(333) Sala de Cinema: Elektra, de Rob Bowman
Com tantos (bons) filmes em exibição porque é que fui ver logo este? - pergunta o céptico leitor. Os mais “malandros” nem se vão dar ao trabalho de perguntar dada a presença de Jennifer Garner. Mas a realidade é que o horário dos filmes ditou esta escolha. Também é verdade que sou fanático por Banda Desenhada (BD) e acabo por também ser masoquista ao ir ver as suas inúmeras más adaptações cinematográficas. Muito raramente a Sétima arte consegue captar o espírito da BD.
Elektra Natchios é, juntamente com o DareDevil, uma das personagens que Frank Miller (Sin City) imortalizou. Frank Miller foi o responsável por uma revolução no universo dos super heróis na BD. Tornou-os mais densos, mais intensos e negros. Foi o primeiro autor de “comics” a dar aos anti heróis o protagonismo. Para a história ficam álbuns como Ronin, Dark Night Returns, DareDevil: Born Again e... personagens como Elektra. Conhecedor da cultura japonesa criou uma ninja, uma mercenária, uma anti-heroína com uma relação de amor/ódio com Matt Murdock (DareDevil). Espero que a colaboração estreita de Miller com Robert Rodriguez resulte numa adaptação digna do seu trabalho em Sin City. Pelo que já tive oportunidade de observar parece que vai ser um filme à altura da obra original. Para quem não conhece Miller basta dizer que Tim Burton inspirou-se na sua obra para fazer Batman.
Quanto ao filme propriamente dito... horrível, mal coreografado, sofrível! Basta dizer que é parecido com a adaptação de Daredevil ao grande ecrã e acho que não preciso dizer mais...
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