1073. Sala de Cinema: 300
Realizador: Zack Snyder
Elenco: Gerard Butler, David Wenham, Rodrigo Santoro
O filme 300 é inspirado numa multi-premiada novela gráfica de Frank Miller (Daredevil, Batman) que, por sua vez, foi beber a sua inspiração numa fonte mítica, a Batalha de Termópilas. Recordo que esta batalha histórica foi essencial para atrasar os exércitos persas e foi épica porque apenas 300 soldados espartanos sob o comando do Rei Leónidas (Gerard Butler) - com a ajuda dum pequeno exército grego - fizeram frente a milhares de soldados persas (o número não é consensual) liderados pelo Rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Quem conhece o trabalho de Frank Miller, e em especial este, já sabe que o potencial cinematográfico de qualquer das suas obras é imenso. Apesar de menos estilizado que o filme que Frank Miller co-realizou com Robert Rodriguez, Sin City, o festim visual não é de menosprezar e sinaliza como o futuro do cinema vai ser, pelo menos em relação a filmes históricos ou de acção com grande escala. O filme é uma história sobre a coragem de um povo e em especial do seu rei ao enfrentarem um exército proporcionalmente muito maior.
Elenco: Gerard Butler, David Wenham, Rodrigo Santoro
O filme 300 é inspirado numa multi-premiada novela gráfica de Frank Miller (Daredevil, Batman) que, por sua vez, foi beber a sua inspiração numa fonte mítica, a Batalha de Termópilas. Recordo que esta batalha histórica foi essencial para atrasar os exércitos persas e foi épica porque apenas 300 soldados espartanos sob o comando do Rei Leónidas (Gerard Butler) - com a ajuda dum pequeno exército grego - fizeram frente a milhares de soldados persas (o número não é consensual) liderados pelo Rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Quem conhece o trabalho de Frank Miller, e em especial este, já sabe que o potencial cinematográfico de qualquer das suas obras é imenso. Apesar de menos estilizado que o filme que Frank Miller co-realizou com Robert Rodriguez, Sin City, o festim visual não é de menosprezar e sinaliza como o futuro do cinema vai ser, pelo menos em relação a filmes históricos ou de acção com grande escala. O filme é uma história sobre a coragem de um povo e em especial do seu rei ao enfrentarem um exército proporcionalmente muito maior.
300 tem causado muita polémica no Irão. Não contesto que há algum fundamento na crítica ao rigor histórico da película e à distorção da imagem dos Persas mas convém, desde logo, desdramatizar. Não devemos levar este filme demasiado a sério pois não pretende ser um filme histórico rigoroso mas sim uma obra de ficção inspirada num acontecimento real, ao serviço duma certa perspectiva do que é arte e entretenimento. Mas, como dizia, compreendo a irritação do regime Iraniano (já não compreendo o fundamentalismo) que deve ser equivalente à que sinto quando vejo os portugueses retratados num filme de "Hollywood". Julgo que o que mais irritou o "Irão" foi o retrato pouco fiel do Rei Xerxes (um Rodrigo Santoro sexualmente ambíguo) e a sua inferioridade moral em relação ao Rei Leónidas (um Gerard Butler másculo) já que de um lado estava a escravatura, o desperdício e o culto religioso ao líder e, do outro, estava a abnegação, a coragem e a defesa da liberdade. É claro que esta visão está muito esquematizada - e pouco factual já que os Espartanos também possuíam escravos - mas aposto que nos filmes Iranianos de ficção os ocidentais também são meras caricaturas. Os Gregos, que no fundo são a antítese dos Espartanos, também são retratados como fracos - o Rei Leónidas refere que estão muito entretidos com rapazes novos (historicamente os Espartanos também não saem incólumes neste capítulo). Em suma é uma não-polémica a menos que alguém esteja a defender que voltemos a atirar os recém-nascidos mais frágeis dum precipício, o que não me parece muito credível...
Síntese da Opinião: É um bom filme de entretenimento com a assinatura visual de Frank Miller e não é, nem pretende ser, um filme histórico com rigor factual. São as imagens, e não vice-versa, que comandam a (H)história...
Síntese da Opinião: É um bom filme de entretenimento com a assinatura visual de Frank Miller e não é, nem pretende ser, um filme histórico com rigor factual. São as imagens, e não vice-versa, que comandam a (H)história...
Etiquetas: Sétima Arte
1 Comments:
At 10:44 da tarde, Unknown said…
Este filme é demais é o melhor filme que eu ja assisti na minha vida
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