1071. O rapto dos soldados britânicos
Iranians release British sailors
Iranian President Mahmoud Ahmadinejad says 15 British naval personnel captured in the Gulf are free to leave.
Fonte: BBC News
Este incidente serviu para (de)mo(n)strar várias teorias: i) Que o regime de Irão está a esticar a corda para testar até onde pode ir; ii) Que o Irão é uma ameaça à política que parte do Ocidente tem para o Médio Oriente; iii) Que o regime Iraniano utiliza todos os recursos à sua disposição para distorcer a informação para os seus próprios cidadãos; iv) Que é necessário que o Ocidente reavalie a forma como tem gerido os raptos e detenções de suspeitos de pertencerem a várias organizações consideradas perigosas para a segurança nacional, até para que a diplomacia possa ter peso e argumentos em situações idênticas, isto é, quando o uso da força tem resultados inócuos.
Fonte: BBC News
Este incidente serviu para (de)mo(n)strar várias teorias: i) Que o regime de Irão está a esticar a corda para testar até onde pode ir; ii) Que o Irão é uma ameaça à política que parte do Ocidente tem para o Médio Oriente; iii) Que o regime Iraniano utiliza todos os recursos à sua disposição para distorcer a informação para os seus próprios cidadãos; iv) Que é necessário que o Ocidente reavalie a forma como tem gerido os raptos e detenções de suspeitos de pertencerem a várias organizações consideradas perigosas para a segurança nacional, até para que a diplomacia possa ter peso e argumentos em situações idênticas, isto é, quando o uso da força tem resultados inócuos.
Etiquetas: Política Internacional
9 Comments:
At 6:36 da tarde, Anónimo said…
Mostra, sobretudo, que o Irão sabe entyreter as opiniões públicas internacionais enquanto noutros campos, aqueles que interessam, ganha tempo e espaço de manobra para atingir o objectivo implícito: bastião da hegemonia xiita.
At 6:52 da tarde, Nuno Raimundo said…
bOAs,
Já Nostradamus nos tinha avisado com os perigos que vinha do Oriente e con certeza que não se estava a referir ao Japão e á Coreia do Norte.
O Irão está com uma atitude ainda mais fundamentalista que no tempo de Khomeini. E estão a dispara em todas as direções. E a questão nuclear só é o indício que eles não estão a brincar com as afirmações e atitudes que vão tendo. Temo que qualquer dia passem das palavras aos actos e depois veremos até que ponto os americanos conseguirão manter a atitude "parva" e dominadora que tendem a ter noutras partes do mundo.
Abraços Profanos
At 9:22 da tarde, Ricardo said…
Max,
É bom "ver-te" por aqui!
Este incidente foi altamente vantajoso para as pretensões do Irão. Ao mesmo tempo mostrou (ou deixou essa imagem) que é possível negociar e, simultaneamente, reforçou a sua imagem entre os radicais da região.
É importante redefinir a nossa - do Ocidente - política internacional até para termos argumentos para negociar em situações destas. É que se mantivermos este rumo não sei a que podemos recorrer em situações futuras na área diplomática no que toca à negociação de libertação de prisioneiros.
Abraço,
At 9:26 da tarde, Ricardo said…
Profano,
Não desejo que este "conflito" saia, nos tempos mais imediatos, da diplomacia. Há ainda muito a fazer até considerarmos esta esgotada.
A acção no Iraque, além de mal fundamentada e descredibilizadora, trouxe um novo desequilíbrio de forças no Médio Oriente e temo que o fundamentalismo ganhe ainda mais força.
Abraço,
At 9:42 da tarde, Anónimo said…
Sem a resolução do problema israel/palestiano os problemas irão continuar no médio oriente. O problema não está só do lado de lá. Antes que estoire uma nova guerra é preciso que a suposta superioridade, moral, ética, democrática do Ocidente, se concretize em factos e não em afirmações solenes. Subscrevo as tuas interrogações.
At 10:08 da tarde, Ricardo said…
Fernando,
Sem querer menosprezar o conflito Israel/ Palestina acho que o problema já é bem mais grave. A região, desde o conflito com o Iraque, perdeu um certo equilíbrio podre e os efeitos desejados de implantação no Iraque não eram tão lineares quanto isso (apesar da construção de várias bases militares no país). E depois a desconfiança em relação ao Ocidente não me parece que se esteja a esbater.
Não gosto de usar a palavra "moral" mas associo-me ao teu raciocínio, ou seja, que o Ocidente não pode deitar para o lixo convenções importantes para resolver este tipo de incidentes. Ou se actualizam as regras ou aplicam-se as regras anteriores e não o que se fez, ou seja, moldar as regras conforme o que é mais útil no momento.
Abraço,
At 10:22 da tarde, Pedro Morgado said…
O Presidente Iraniano é, sem dúvida, um mestre na arte de "esticar a corda" da paciência do Ocidente.
Veremos no que isto vai dar. Mas não tenho grandes esperanças...
At 2:00 da manhã, Ricardo said…
Pedro,
Não sei onde vai desaguar esta tensão mas tenho a secreta esperança que a via diplomática e as pressões internas dos moderados evitem males maiores.
Abraço,
At 12:30 da tarde, Anónimo said…
"Max,
É bom "ver-te" por aqui!"
Caro Ricardo, obrigado pela simpatia. Posso nem sempre comentar mas asseguro-te que tenho sido um fiel seguidor deste "Filho do 25 de Abril" vai já para quase dois anos :)
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