(106) Portugal, 0 - Grécia, 1
Um sonho adiado...
Acho que a vontade de publicar este Post não era muita mas por uma questão de coerência ficam aqui umas breves palavras. A desilusão foi grande até porque esta equipa foi criando solidez durante o Europeu. Mas a Grécia foi melhor tanto na cultura táctica como na frescura física.
É tempo de balanço e, acima de tudo, de sairmos deste coma futebolístico. O país entrou numa espiral patriótica que, no fundo, é curiosa. Redescobriu os seus símbolos (não a ordem das cores) e o seu hino. Acho que esta febre exagerada só foi possível por estarmos num estado de eterna melancolia há três anos (a eternidade limitada pelo tempo é aquela que não teve repouso). Agora é hora de acordar e reparar que tudo voltou a piorar.
Mas do Europeu de Futebol fica uma lição. Termos orgulho na nossa capacidade em organizar e constatarmos que temos potencial turístico (maior do que temos vindo a ter). Pessoalmente este Europeu foi a oportunidade de ver que as cidades podem ter muito mais energia já que, às vezes, penso que estamos num país de mortos-vivos. As ruas sempre desertas sem animação nem vida. Desfrutei deste Europeu com intensidade e constatei com mais força o que quero para as nossas cidades e país. Mais organização, mais eficácia, mais motivação, mais vontade de vencer e melhorar. Viva(e) o EURO 2004. Obrigado, Sócrates, Cruz, Madaíl, Arnaut, Scolari, jogadores e, principalmente... obrigado Portugal por ter feito deste Europeu uma festa solidária e hospitaleira, bem ao nosso jeitinho.
Atenção! A todos os que hibernaram nas últimas três semanas! Estamos sem Fujão Barroso e sem rumo para Portugal!
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