907. Será proibido falar sobre Maomé?
"Mostra-me então o que Maomé trouxe de novo. Não encontrarás senão coisas demoníacas e desumanas, tal como o mandamento de defender pela espada a fé que ele pregava"
Joseph Ratzinger a citar o Imperador Manuel II Paleólogo
Sou agnóstico e nem sequer devia comentar estas peripécias do mundo religioso mas como vou apenas dar a minha opinião como observador independente, acho que não faz mal. Desta vez não vou criticar o Papa - também não vou defender - porque acho muito bem que o supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana e também chefe do Estado do Vaticano tenha uma opinião própria, que seja frontal e diga o que pensa desde que, como é o caso, não o faça com o intuito de desrespeitar alguma religião. Acho sinceramente que não foi o caso. No máximo é ridículo que o representante de uma religião com o passado que a católica tem venha criticar as origens de outras religiões mas, como disse, até acho reconfortante que o Papa não seja apenas uma figura decorativa e neutra já que representa uma e só uma religião.
O que eu acho realmente lamentável são as manifestações não pacíficas - porque as pacíficas não critico - de uma minoria de fundamentalistas religiosos. Esta moda de atacar templos sempre que alguém verbaliza uma crítica a Maomé é profundamente lamentável. Considero que se trata de uma minoria - também há fundamentalistas católicos - mas que deve ser frontalmente criticada e condicionada porque, por mais lamentáveis que sejam as palavras de qualquer homem, seja ele qual for, não há justificação possível para este tipo de violência.
2 Comments:
At 4:46 da tarde, Barão da Tróia II said…
Já reparaste que os tipos fazem o que querem e quando querem e a maltinha cá engole e amocha. Boa semana
At 12:08 da tarde, Pedro Morgado said…
Perfeitamente de acordo.
É pena que quando foi a crise dos cartoons, tantas vozes (incluíndo as vozes do Vaticano) se tenham levantado em defesa do Islão...
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