1097. Défice de reflexão crítica
Quanto mais leio o conteúdo do acórdão do Supremo Tribunal de Justiça relativo às supostas dívidas do Sporting ao fisco mais revoltado fico com a manipulação que o Público fez das conclusões deste.
Quem leu a reacção do Público ficou com a sensação que este jornal foi condenado por ter divulgado uma notícia verdadeira. Por todo o lado houve uma onda de choque carregada de perplexidade. Afinal o Público esqueceu-se de referir que todas as instâncias referiram que a notícia não era verdadeira (ou que, pelo menos, não foi provada) e que a famosa frase que retirou do acórdão era uma reflexão, em anexo, sobre o eterno conflito entre a liberdade de imprensa e a liberdade individual.
A isto chamo manipulação grosseira da opinião pública e prova que não há, e também faço a mea culpa, uma perspectiva crítica do que nos é apresentado como verdadeiro pela Comunicação Social.
Quem leu a reacção do Público ficou com a sensação que este jornal foi condenado por ter divulgado uma notícia verdadeira. Por todo o lado houve uma onda de choque carregada de perplexidade. Afinal o Público esqueceu-se de referir que todas as instâncias referiram que a notícia não era verdadeira (ou que, pelo menos, não foi provada) e que a famosa frase que retirou do acórdão era uma reflexão, em anexo, sobre o eterno conflito entre a liberdade de imprensa e a liberdade individual.
A isto chamo manipulação grosseira da opinião pública e prova que não há, e também faço a mea culpa, uma perspectiva crítica do que nos é apresentado como verdadeiro pela Comunicação Social.
Etiquetas: Comunicação Social
2 Comments:
At 8:51 da manhã, Samir Machel said…
Ricardo, julgava-te mais responsável.
Já viste o perigo se os jornais contassem a verdade. Comecava na bola e e acabava nao sei onde...
Abraco,
Samir
At 5:14 da tarde, Nuno Raimundo said…
BoAS...
Se existiu realmente uma utilização abúsiva e incorrecta da notícia, caberia então ao jornal em questão fazer o mea culpa necessário e os demais media publicarem a notícia verdadeira.
Mas tudo me leva a crer, por onde passei, tanto em jornais e tvs, que o Público tinha razão no que afirmara. Se foi o contrário, induziu os seus leitores bem como a generalidade das pessoas, e isso é deveras grave para um agente noticioso que tem como principa dever e obrigação contar e falar a verdade...
Abraços
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