Filho do 25 de Abril

A montanha pariu um rato - A coerência colocada à prova - A execução de Saddam Hussein - O Nosso Fado - "Dois perigos ameaçam incessantemente o mundo: a desordem e a ordem" Paul Valéry, "Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa, salvar a humanidade", Almada Negreiros - "A mim já não me resta a menor esperança... tudo se move ao compasso do que encerra a pança...", Frida Kahlo

domingo, março 18, 2007

1046. A Morte do Capitão América (4)



Relembro que o Capitão América, bastião moral da América e defensor dos seus valores, morreu, como um traidor, por ser incapaz de defender uma lei similar ao Patriot Act e por defender que políticas de restrição de liberdade dos cidadãos não são o espírito da América. Morreu antes de ser julgado pelo Governo dos E.U.A..

Será que os E.U.A. - pela voz dos seus artistas e cidadãos - estão a questionar o seu próprio papel na defesa dos direitos humanos, da liberdade e da democracia? Será que a morte do Capitão América é motivada pela sensação generalizada de que a América já não tem heróis? Ou devemos, simplesmente, reduzir a sua morte ao que realmente é, ou seja, a uma bem montada estratégia de Marketing - que vai ser curta porque o Capitão América há-de ressuscitar - que impulsiona as vendas dum álbum de Banda Desenhada o que, ironicamente, representa o espírito empreendedor da América?

Etiquetas:

1 Comments:

  • At 10:40 da tarde, Blogger Nuno Guronsan said…

    Gostava de acreditar que se trata da primeira hipótese, Ricardo. Até porque ainda acredito que os Estados Unidos estão longe de se tornar numa mera colecção de clones do W.

    Abraço.

     

Enviar um comentário

<< Home