1117. Eleições Regionais Madeira (12): Notas de Campanha
5. A primeira sondagem publicada durante a campanha eleitoral (Eurosondagem / SIC, Expresso, Rádio Renascença) coloca o PSD/ Madeira com maioria absoluta (59,3%) e com uma subida de quase 6 pontos percentuais em relação às regionais de 2004. A estratégia de vitimização e o discurso 'anti-colonial' parecem estar a resultar e a unir os madeirenses à volta do PSD. É pena, até porque ainda não ouvi, da parte do PSD, uma única proposta para inverter a situação financeira da região que não envolva pressão ao Governo Central para aumentar as transferências para a região;
6. Apesar das recomendações do Presidente da República e da Comissão Nacional de Eleições a febre de inaugurações continua a um ritmo frenético. Alberto João Jardim continua a achar normal que um Governo demissionário, em gestão e em período de campanha eleitoral pode e deve mostrar a "obra feita". Com direito a 'comes e bebes' oferecidos por cidadãos altruístas para transformar a campanha numa enorme festa de manhã à noite;
7. Jacinto Serrão começa a ensaiar, em desespero, uma distanciação ao Governo da República. Será que não é possível ganhar eleições sem reforçar e sublinhar a identidade única do madeirense e usar o discurso do "nós" e os "outros"? Parece que o discurso oficioso usado há 3 décadas criou um fosso que desaconselha a qualquer político regional o uso da palavra 'cooperação'. Eu tenho uma teoria para este 'medo' de 'Lisboa' mas guardo-a para mim.
6. Apesar das recomendações do Presidente da República e da Comissão Nacional de Eleições a febre de inaugurações continua a um ritmo frenético. Alberto João Jardim continua a achar normal que um Governo demissionário, em gestão e em período de campanha eleitoral pode e deve mostrar a "obra feita". Com direito a 'comes e bebes' oferecidos por cidadãos altruístas para transformar a campanha numa enorme festa de manhã à noite;
7. Jacinto Serrão começa a ensaiar, em desespero, uma distanciação ao Governo da República. Será que não é possível ganhar eleições sem reforçar e sublinhar a identidade única do madeirense e usar o discurso do "nós" e os "outros"? Parece que o discurso oficioso usado há 3 décadas criou um fosso que desaconselha a qualquer político regional o uso da palavra 'cooperação'. Eu tenho uma teoria para este 'medo' de 'Lisboa' mas guardo-a para mim.
Etiquetas: Madeira, Política Local/ Regional
2 Comments:
At 1:17 da manhã, Anónimo said…
Eu tenho uma teoria para este 'medo' de 'Lisboa' mas guardo-a para mim.
É melhor.
At 4:21 da tarde, José Leite said…
Viver numa ilha com a autonomia da Madeira e com um líder como Jardim
(que se considera como que uma vítima permanente do "colonialismo de Lisboa") dá azo a que os seus oponentes, (se quiserem sobreviver
a nível local) tenham que usar a mesma ladainha estereotipada.
Enfim, quem controla a informação, quem "caudilhiza" (no pior sentido) o poder, obriga os seus oponentes a fazer coisas que, no seu íntimo, não pensariam fazer.
Quem acusa os seus adversários usando insultos e epítetos grosseiros (v.g. o "excomungado", o "tipo da rua do Surdo", o "desconhecido Rodrigues") já ultrapassou o limiar do despotismo.
Cavaco que se cuide! Ele pode insultá-lo de forma soez e ficar a rir-se. Ele não é um menino de coro! nem consta que core, quando regurgita estas baboseiras enxofradas...
O discurso do "coronel" é de tal forma anormal que até parece "normal"... e quem não for como ele, não grangeia apoios...
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