Filho do 25 de Abril

A montanha pariu um rato - A coerência colocada à prova - A execução de Saddam Hussein - O Nosso Fado - "Dois perigos ameaçam incessantemente o mundo: a desordem e a ordem" Paul Valéry, "Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa, salvar a humanidade", Almada Negreiros - "A mim já não me resta a menor esperança... tudo se move ao compasso do que encerra a pança...", Frida Kahlo

sábado, maio 15, 2004

(46) Cinema Paradiso (2) – Kill Bill Volume 2, de Quentin Tarantino

Kill Bill, como filme, é inovador! Ou melhor, recupera de uma forma inovadora o espírito de outros filmes de outras épocas. Novamente Tarantino faz uma colagem de várias épocas, filmes e situações e apresenta uma obra original.

Só que Kill Bill Volume 2 não é um filme! É a segunda parte de um filme que teve um intervalo anomalamente longo. Nenhuma das partes, na minha opinião, sobrevive sozinha. E se retirássemos as quantidades de película utilizadas para colar as duas partes (re-montagem que também promete estragar o filme em DVD) o filme não seria assim tão longo. O filme merecia outro tratamento!

Este tipo de desonestidades intelectuais com o espectador pode matar o cinema. Eu não embarco mais nestas explorações do meu dinheiro. Aqui está um bom exemplo de como uma obra cinematográfica perde toda a sua magia. É um exemplo de mutilação. Merece vingança!

1 Comments:

  • At 12:28 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Gostei mt mais de Kill Bill 2 do que do 1, embora tenha gostado do primeiro, apesar de fazer concessões ao género "gore".

     

Enviar um comentário

<< Home