Filho do 25 de Abril

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domingo, maio 30, 2004

(65) Curiosidades para Memória Futura (6)

O Expresso de 29 de Maio tem uns artigos que, na minha humilde opinião, merecem um pronto comentário.

- “É fácil pagar em Portugal para pôr uma bomba”, Martin Kallen, responsável da UEFA no Euro 2004

A gravidade destas afirmações de Martin Kallen são evidentes. Já não bastava as “Zandinguices” de Durão Barroso no Congresso para alarmar os Portugueses com a ameaça do PCP para a segurança nacional, agora mais comentários impensados e inflamados. Segundo este responsável da UEFA é fácil encontrar pessoas corruptas em Portugal, apercebendo-se disso com os contactos que teve com as autoridades policiais. Se é verdade podia ter alertado o Governo de forma discreta para reforçar as medidas preventivas. Este alarmismo é inaceitável.

- “Rui Rio diz que há ‘governantes muito lentos’”

O Presidente da Câmara do Porto não gosta de chatear o Primeiro Ministro por causa dos problemas da cidade mas o Governo de Portugal assim o obriga. Segundo Rio alguns ministros são ‘incompetentes’ e ‘demoram demasiado tempo a resolver problemas’. Quando é o Vice-Presidente do PSD, partido que apoia o Governo, a afirmar isto que mais posso dizer? Apenas que Rui Rio gosta de Astronomia e de andar de bicicleta. Deve estar a pensar no filme E.T. onde a fuga em direcção às estrelas fazia-se numa bicicleta voadora. De quem andará Rio a fugir?

- “Brigada de Trânsito da GNR também vai para o Iraque”

Carros das autoridades americanas para a esquerda em direcção à prisão, carros dos civis em frente em direcção ao paraíso que é o Iraque pós-guerra, carros bomba para a direita em direcção aos edifícios que não estão ligados a empresas petrolíferas. Mais um desígnio nacional que Portugal vai desempenhar.

- “O que falhou no Rock in Rio?”

Muitas explicações são avançadas (o cartaz, os preços, a concorrência espanhola, o espaço, os exames, o tipo de música, a localização, falta de acampamento, o terrorismo, o EURO 2004) e eu avanço mais uma.

Talvez o facto de Lisboa não ser o Rio, e ninguém se ter lembrado disso. No nome, no tipo de artistas, na tradição. Já tinham pensado nesta?

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