(339) Martin Scorsese (4 de 6)
In the November 2004 issue of Premiere Magazine's ranking of "The 50 Most Disturbing Moments in Movie History", the editors ranked Martin Scorsese losing the 1991 Best Director Oscar (for Goodfellas) to Kevin Costner who directed Dances with Wolves.
In Raging Bull, Joe Pesci beats the hell out of Frank Vincent, which he does again in GoodFellas. In Casino, the situation is reversed.
Outra das obras primas de Scorsese é o filme Goodfellas (1990). A par com a triologia de Copolla (GodFather) trata-se do melhor que já foi alguma vez feito na Sétima Arte sobre o submundo do crime organizado nos EUA. Tudo está perfeito neste filme desde o ambiente até aos actores sem esquecer o argumento poderoso que suporta esta aventura cinematográfica. Ray Liotta e Joe Pesci têm aqui o papel das suas vidas assim como Lorraine Bracco é magistral neste filme. Robert DeNiro é espantoso sempre que trabalha com Scorsese e este filme não é uma excepção.
Este filme serviu de inspiração a um novo tipo de filmes sobre a máfia que, durante os anos seguintes, dominou parte do cinema americano. O conceito de honra e lealdade dão uma visão humana a estes criminosos e isso é levado ao limite. Por isso a traição da personagem de Ray Liotta é dramática e isso é sentido no filme. Era o fim do mito e dum modo de funcionamento que suportava o crime organizado. De certa forma Scorsese vinca que, depois disso, o crime ficou amoral e passou a estar envolvido com o mundo das drogas. Quem não seguia os códigos da máfia como a personagem explosiva de Joe Pesci sofria as consequências. Já DeNiro corria à margem por não ser italo-americano e nunca, aos olhos da máfia, ia conseguir compreender algo que não se explica, algo que permite com que o crime organizado tenha um sentido muito sui generis de honra e moral. Já nos filmes de Copolla via-se a resistência da velha guarda da Máfia em aderir ao tráfico de droga. Os Sopranos também são fruto desta obra prima.
For cinematography for Cape Fear, Scorsese chose Freddie Francis, BSC. "The main thing was Freddie's understanding of the concept of the Gothic atmosphere," Scorsese explained. "He knows the atmosphere that I want for this picture. He knows the lighting — whatever it takes to get that incredible, Gothic thriller look. He understands the obligatory scene of a young maiden with a candle walking down a long hall towards a door. 'Don't go in that door!' you yell, and she goes in! Every time she goes in! So I say to him, ‘This has to look like The Hall,' and he understands that."
Depois deste filme Scorsese filma um remake de Cape Fear (1991) colaborando novamente com Robert DeNiro. Este thriller faz com que o actor fetiche de Scorsese volte a fazer uma transfiguração física impressionante. Desta vez a personagem principal não é o anti herói, é um criminoso sem redenção nem alma. O ambiente claustrofóbico que a família de Nick Nolte é sujeita é deveras impressionante. Este filme tem o seu apogeu numa cena memorável num barco de recreio.
Para muitos realizadores estes filmes já seriam razão suficiente para não arriscarem mais. Mas a carreira de Scorsese estava ainda começando e faltava experimentar muitos conceitos. Em 1993 faz um filme de época com Daniel Day-Lewis, Winona Ryder e Michelle Pfeiffer com o nome The Age of Innocence. Este filme é um festival de beleza cinematográfica com planos extensos onde Scorsese mostra que conhece as técnicas de cinema melhor que ninguém. A cena do baile é inesquecível pela maneira como a câmara consegue contemplar toda a extensão da cena de forma visualmente perfeita. Nesta fase Scorsese já transpira confiança para arriscar planos tecnicamente difíceis. Não é um filme visceral como os anteriores de Scorsese mas mostra que este também é capaz de fazer uma história de amor com mestria.
1 Comments:
At 4:35 da tarde, BlueShell said…
Todos me perguntam se ontem gritei. ..
Não cheguei a gritar...consegui passar por tudo sem gritar. Por vezes o meu corpo sentia-a com tanta intensidade que quase desmaiava. A cama parecia tremer de tempos a tempos...mas eu dizia para mim mesma " Não grites, olha os vizinhos, ...assim vão ouvir-te" .
E recolhia o grito na garganta. A cabeça às voltas e o corpo, de novo, a querer sucumbir...mas não GRITEI! Estava toda molhada e o suor cobria-me o corpo todo...
Era da febre, hoje estou melhor...a dor de cabeça já passou e EU NÃO GRITEI!
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