Filho do 25 de Abril

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segunda-feira, junho 26, 2006

867. Dúvida Existencial


Jornal da Madeira - Edição online

O Jornal da Madeira (JM) - ou melhor, um jornalista que escreve para o JM - resolveu recomendar, na edição impressa e online do JM, a leitura deste blogue. Pela "coragem" demonstrada agradeço a atenção. Mas terá sido "coragem"? A minha dúvida - existencial - é se o jornalista desconhece os meus textos onde espelho um profundo desagrado por alguns aspectos da governação madeirense (relembro que o JM é muito "suave" - para não dizer outra coisa - no que concerne a criticar o Governo Regional) - e aí o jornalista estava distraído - ou leu os meus textos sobre a Madeira e foi, sem dúvida, "corajoso". Fica a dúvida...

5 Comments:

  • At 9:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Meu caro Ricardo
    Em primeiro lugar os meus mais sentidos pêsames, por tão infeliz referência nesse pasquim, que infelizmente é de todos nós, pois é a noiva, para não ser desagradável e chamar amante do SENHOR das ILHAS, Chefe da Tribo Superior, que nos custa a nós PORTUGUESES, a módica quantia de 5000 euros por dia.
    Meretriz cara, mas que se oferece por todo o lado e até dá borlas aos mortos!
    Sim, até a página da Necrologia é de borla!
    Dito isto, isto é, ser má língua e contra a Madeira, agora vou falar sério e ser sério.
    É um excelente Jornal, muito alinhadinho, escrito por pessoas muito responsáveis como sua Excelência o Presidente do Governo Regional, que luta Herculeamente contra os colonialistas, os comunistas e todos aqueles que se lhe desdizem.
    Neste jornal não há lugar a divergências de opinião, pois quem melhor sabe o que é melhor para os madeirenses, senão Sua Excelência e seus adjuntos, no Partido da Autonomia, no Governo, na(s) Empresa(s) que furam as montanhas e fazem avançar o betão do vale á montanha e do mar à serra.
    É só lendo este Jornal que se fica a saber das inúmeras inaugurações que são feitas diariamente, desde um parque infantil num cantinho de um minúsculo jardim público, a um gigantesco empreendimento turístico em plena orla costeira, aos editais dos Municípios e das Secretarias Regionais.
    É sem dúvida um excelente jornal, que por acaso até é diário, mas, contudo, porém, talvez, mas não muito, talvez se tivesse um pouco mais, só um pouco mais de notícias do país, do mundo, da própria região e um pouco menos, mas só um pouco, um nadinha menos dos excelentes artigos de opinião, que ocupam uns excelentes e extraordinários 2/3 do Jornal e também, mas não muitas vezes, esporadicamente, mudar as pessoas que escrevem maravilhosamente bem, por outras, não tão clarividentes claro, mas para que estas também possam ser um farol para esta pérola a meio do Atlântico plantada.
    A minha emoção é tanta, que tenho mesmo que terminar, as lágrimas correm-me pelo rosto até ao mar, se continuo ainda acabo Português, pois…

    Ó mar salgado, quanto do teu sal
    São lágrimas de PORTUGAL.

    Os meus mais sinceros PARABÉNS, entraste para o Grupo dos Grandes. Valeu a pena.

    Valeu a pena? Tudo vale a pena
    Se a alma não é pequena.

    Ups! Tenho mesmo de terminar, sinto uma dor

    Quem quer passar além do Bojador
    Tem que passar além da dor.
    Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
    Mas nele é que espelhou o céu.

    Tenho memo que terminar, não poderei nunca trair a minha pátria, perdão a minha Madeira.

     
  • At 2:12 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mas olhe que não é só na Madeira que a Democracia é uma caricatura.

    Veja no Blog "sem-anos-de-republica" o que o autor encontrou em Peso da Régua «A placa». Vale apena ver como certos filhos de puta conseguem ser piores que o Rei do Carnaval da Ilha.

     
  • At 5:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Recuso-me a ler esse Jornal, mas penso que quem quer que seja que publicitou o seu blogue é candidato a desertor desse pasquim lambe botista financiado plo governo cá da ilha. Já não há pachorra! Esta carneirada tem a pseudo democracia que merece.

     
  • At 12:06 da tarde, Blogger MB said…

    Foi com muita surpresa que ao abrir o pasquim quando estava sentado no "trono" em busca da página de sudoku que encontrei a referência ao teu blog. Algum estágiario que de certeza não terá uma carreira longa, ou então é esperto e quer ver se alguem do outro lado da rua Fernão Ornelas vai à janela e o chama. Quanto ao comentário do anónimo em relação ao jornal ser gratuito, recebe-o todos os dias em casa porque um dia alguem em pleno shopping perguntou à minha irmã mais nova se conseguia adivinhar quantos pasquins existiam dentro de uma tombola, acertou e ganhou uma assinatura de um ano.. isto há quatro anos atrás, mas todos os dias lá está ele insistentemente instalado na minha varanda... Suspeito que toda a gente a quem perguntaram "acertou" no número de exemplares...

     
  • At 11:21 da tarde, Blogger VFS said…

    Ricardo, o jornalista que destacou o teu blogue merece a minha exaltação, ao contrário do sorvedouro iníquo de capital público onde trabalha. Como sei que o "JM" garante, entre nós, a harmonia do asco - que paradoxo! -, abdico de mais comentários. Merecias, certamente, uma referência em páginas que honrassem o jornalismo.
    Regresso ao teu espaço, nestes períodos de presença intermitente na blogosfera, motivado por um encontro fortuito com o teu irmão. Há pouco, cruzei-me com um ex-colega de curso, Élvio Paixão, o qual me apresentou o teu irmão. Espero-te na Madeira, para um café que o tempo não pode driblar.
    Um grande abraço insular.

     

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