1130. A "crise" política em Lisboa
Tenho lido muitas opiniões que sublinham a fragilidade da posição de Marques Mendes após o discurso de Carmona Rodrigues. Discordo. A forma como o secretário geral do PSD lidou com esta "crise" é exemplar. A reacção do "independente" Carmona Rodrigues também é compreensível mas o próprio sabe muito bem que está perante um pântano político.
Há uma nuance no discurso de Marques Mendes que é importante. Como sabem, ou ficam a saber, não concordo que um autarca que seja arguído por causa das suas actividades como autarca seja automaticamente obrigado a demitir-se. Há, obviamente, que respeitar a presunção da inocência. Desta vez, porém, no discurso em que Marques Mendes defendeu a demissão de Carmona Rodrigues, este sublinhou que cada caso é um caso. É um claro recuo - a preparar o futuro - em relação à sua inflexível posição inicial o que só lhe fica bem.
Há uma nuance no discurso de Marques Mendes que é importante. Como sabem, ou ficam a saber, não concordo que um autarca que seja arguído por causa das suas actividades como autarca seja automaticamente obrigado a demitir-se. Há, obviamente, que respeitar a presunção da inocência. Desta vez, porém, no discurso em que Marques Mendes defendeu a demissão de Carmona Rodrigues, este sublinhou que cada caso é um caso. É um claro recuo - a preparar o futuro - em relação à sua inflexível posição inicial o que só lhe fica bem.
Etiquetas: Lisboa, Política Local/ Regional
2 Comments:
At 2:34 da tarde, Samir Machel said…
Esperemos que os resultados enfraquecam o Alberto Joao...
At 3:24 da tarde, José Leite said…
Há vereadores por esse país fora com condenações e ainda não foram convidados a abandonar ou pedir a exoneração. MM tem uma "regra" muito flexível...
Mas também se compreende, pois nos outros partidos não há tal postura, daí certa prudência e uma análise casuística não fica mal...
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