(139) O caso das cassetes destruídas...
Só pergunto porque é que a Procuradoria Geral da República não achou uma medida necessária a apreensão das cassetes? As provas foram destruídas, a verdade fica em causa. E, neste país, onde tudo se escreve e diz, estará alguém preocupado com as consequências? Pobre Justiça... a nossa! Pobre país... o nosso! Temos um défice de demissões e a necessidade duma reforma urgente deste sector. Já há um cheiro de impunidade no ar...
2 Comments:
At 1:53 da tarde, Unknown said…
A verdade não fica em causa.
Existem cópias digitais. Uma peritagem a estas cópias pode mostrar se houve manipulação ou não.
O que fica irremediavelmente em causa é a confiança que podemos ter na Procuradoria e nas suas "investigações".
Ficam também em causa todos aqueles, como o Presidente Sampaio, que dão cobertura a Souto Moura.
At 9:10 da tarde, Ruvasa said…
Embora não concordando com a "necessidade" de o PGR ter que se demitir pelo que se passou - tanto que até o PR não achou necessário que tal acontecesse - sou igualmente de opinião de que a máquina da Justiça deveria ter sido mais rápida, tratando de preservar a sua conservação, metendo-as rapidamente a bom recato. E era fácil. Bastaria ter-se chegado junto de um juiz de instrução criminal e, facilmente fundamentando o pedido, seria obtida a autorização para uma busca e apreensão.
Era evidente que as cassetes iriam desaparecer. Há tantos interesses em jogo, que a sua não desaparição é que causaria funda estranheza.
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