(167) O eterno problema da produtividade
Cada vez mais custa-me ouvir falar desta expressão e das implicações da mesma. É óbvio que os aumentos salariais têm de acompanhar os aumentos de produtividade, mas a responsabilidade dos reduzidos aumentos dessa produtividade devem-se única e exclusivamente aos trabalhadores? Será que a produtividade altíssima de países onde temos grande tradição de emigração, como é o caso do Luxemburgo, onde somos uma das maiores força de trabalho nacional, se deve aos não portugueses? Será que a função pública é o desastre produtivo que se lhe reconhece devido aos seus trabalhadores?
Pergunto-me sempre se a diminuição de impostos para o tecido empresarial seria utilizado para a dinamização das empresas em causa...
Aposto que prefeririam gastar esse dinheiro em artigos pessoais de luxo...
5 Comments:
At 2:21 da tarde, Politikus said…
Nós não produzimos... Essa é a grande diferença entre nós (TUGAS) e os grandes países. Esses utilizam os subsidios nas empresas, nóas em carros de luxo e casas no Algarve...
At 3:40 da tarde, Ricardo said…
O que não é sério é basear o aumento de salários na produtividade como se todos fossem igualmente produtivos ou improdutivos. Não haveria mais lógica em dar prémios de produtividade em vez de premiar ou castigar todos por igual.
At 4:48 da tarde, Anónimo said…
rafapaim: Ter em atençao tambem a forma do calculo da produtividade tambem!!! Temos um PIB constituido por produtos de elevada mao de obra e preço internacional baixo... sofremos com a deteorizaçao dos termos de troca e vantagens comparativas!!! Nem sempre reside numa má força laboral...
At 8:47 da tarde, Politikus said…
Sabes que o ordenado minimo é calculado em função da produttividade entre outras variantes... Acho q está tudo dito.
At 12:59 da manhã, Unknown said…
Um texto e quatro comentários sobre a produtividade e nem um, nem um único, toca no ponto mais importante, a nossa adesão à União Europeia, o Mercado ùnico e a moeda única (Euro).
Estes factores têm grandes efeitos sobre a nossa (baixa) produtividade.
E, no entanto, ninguém os referiu.
Atacaram-se empresários e trabalhadores, isto é, os culpados do costume!
Já agora, os empresários portugueses gastaram os tais fundos tão bem ou tão mal como os outros.
A realidade é que a política de subsídios não funciona e, como não se pode criticar a UE de nada, culpam-se os empresários...
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