(271) Ideias para a Campanha Eleitoral (2): Política Económica
A União Europeia ocupa-se, actualmente, de grande parte da Política Monetária e Cambial. Mas são nas políticas que ainda temos autonomia que a situação é mais preocupante.
1. No Curto Prazo: A fiscalidade assume grande importância num horizonte temporal curto. Temos que apostar num sistema fiscal simples que tenha dois objectivos, a competitividade e a justiça social! Isto sem comprometer o equilíbrio orçamental. Para isso a evasão fiscal tem que ser combatida de forma implacável e criar incentivos simples mas rigorosos para que as empresas gerem riqueza. Baixar as taxas de IRC e IRS não me parece muito vantajoso. Seria mais útil, em sede de IRC, um combate à evasão e onerar menos quem investe, quem exporta, quem qualifica e quem gere “bom emprego”. Em sede de IRS aplicar políticas sociais coerentes mas simples.
2. No Longo Prazo: Os problemas estruturais só se resolvem com políticas de longo prazo. A reforma da Saúde, Educação, Justiça e da Administração Pública em geral ganham aqui especial relevo. Nenhum país pode ser competitivo sem que estas áreas garantam as condições de funcionamento eficaz da sociedade. Aqui as reformas têm que ser corajosas, com continuidade e não podem desvirtuarem-se pela pressão dos interesses instalados.
Agora resta-me analisar os programas de Governo e ver qual o programa que é mais reformista nesta área!
3 Comments:
At 2:11 da tarde, rafapaim said…
Observando a hora do post isto foi um sonho que tiveste certo?!?! No campo da imaginaçao tudo é possivel... agora duvide que as verdadeiras ambiçoes de algum partido sejam essas... é a caça ao voto... nao interessa questoes de fundo!
At 2:57 da tarde, Ricardo said…
Rafapaim... se o que dizes é uma realidade (que não contesto) porque é que não temos o mesmo nível de exigência com os políticos que outros países têm? Veja-se o que se passou em Espanha nos últimos 20 anos com o Governo a potenciar a economia espanhola e o que acontece em Portugal! De quem é a culpa? Dos políticos ou de todos nós?
At 5:33 da tarde, rafapaim said…
É uma situaçao daquelas complicadas de comentar... acho que um ciclo vicioso... começa num povo descrente... desligado... em que uns quantos sonham em mudanças... mas uma vez no lugar certo os entraves sao muitos... e rapidamente outros interesses tomam lugar! Talvez uma naçao mais envolvida resultasse mas sera que o exemplo tem de vir de onde?!
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