Filho do 25 de Abril

A montanha pariu um rato - A coerência colocada à prova - A execução de Saddam Hussein - O Nosso Fado - "Dois perigos ameaçam incessantemente o mundo: a desordem e a ordem" Paul Valéry, "Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa, salvar a humanidade", Almada Negreiros - "A mim já não me resta a menor esperança... tudo se move ao compasso do que encerra a pança...", Frida Kahlo

terça-feira, janeiro 25, 2005

(305) Campanha Hilariante

- Senadores do PSD: Durante meses a fio Pacheco Pereira falava do nosso triste país. Do populismo de Santana, da insconsistência de Santana, dos perigos de Santana. Há umas semanas anunciou que ia votar PSD porque confia na capacidade de regeneração do partido. Se Santana ganhar que irá Pacheco dizer do nosso triste país? E Marcelo Rebelo de Sousa? Um regresso para evitar ser chamado de traidor como Santana referiu no Expresso da Meia Noite ou um exercício de convicção? Depois de cantar lá criticou Sócrates sem apelar ao voto em Santana. Um regresso patético!

- Vazio de ideias: Eu só ouço Santana a falar em debates, a criticar o Presidente, a avisar o PP e a realçar as injustiças da vida! Sem dúvida um projecto mobilizador!

- Governo do PP: Se o PSD ganhar sem precisar do PP chama este partido ao Governo segundo o acordo pré-nupcial! Se o PP ganhar já não tem espaço para membros do Governo da área do PSD. Com amigos destes...

- Sem alma: Sócrates anda todos os dias a debater o estado do país, o que realço como positivo. Mas o que sobra em calculismo peca em alma e convicção. Até Guterres tenta fazer este homem rir e lá conseque arrancar um tímido sorriso à "máquina". Um verdadeiro momento televisivo!

4 Comments:

  • At 11:45 da manhã, Blogger Unknown said…

    Francamente não sei o que se passa. Parece-me que o PS anda a fazer os possíveis e impossíveis para perder as eleições.
    Tenta dar um ar de seriedade e não fazer promessas vãs. Muito bem, combate a demagogia o que é um factor muito positivo.
    Mas, por outro lado, vende-nos um futuro cinzento que não mobiliza ninguém.
    Ni início da II Guerra Mundial Churchill, num discurso célebre, disse ao povo inglês, "só vos posso oferecer sangue suor e lágrimas". Foi um discurso não demagógico mas mobilizador.
    Mas o Sócrates não, a sua posição anti-demagógica é desmobilizadora e não mobilizadora.
    E, mais uma vez, voltamos ao cerne da questão. No fundo Sócrates só nos pode oferecer "Trabalho, suor e miséria", tal como qualquer dos outros candidatos. Mas não o pode dizer porque ninguém o compreenderia, pois estamos na União Europeia e a CEE/CE/UE foi-nos vendida à vinte anos como o paraíso. Era um mercado de 400 milhões de consumidores para as nossas empresas, era um nível de vida superior a que iriamos ter acesso (embora ninguém disesse quando), era realmente o paraíso.
    Assim como é que Sócrates nos pode mobilizar para um futuro difícil que temos de ultrapassar quando simultaneamente apoia a UE e a ratificação da Constituição Europeia?
    A questão europeia envenena toda a vida política portuguesa. Só teremos eleições realmente "livres e justas" quando ultrapassarmos esse problema.
    E entretanto o PS prepara-se para perder as eleições deixando o PSD e o PP afundarem-se numa política europeia acabará por destruir o país.
    Será que é de proposito?

     
  • At 1:48 da tarde, Blogger Ricardo said…

    Micróbio... eu não tenho como preocupação ser representativo nas mnhas críticas! Quando fôr um blogue público terei mais preocupação com as quotas! Mas posso adiantar que mofo e conservadorismos modernos não me atraem!

     
  • At 1:49 da tarde, Blogger Ricardo said…

    Raio... eu não acho que o objectivo do PS seja perderem as eleições. O ponto chave desta campanha é credibilidade, como foi adiantado pelas campanhas de marketing. Só que Sócrates confunde credibilidade com cinzentismo! Mas sempre é melhor que ser demagogo!

     
  • At 2:03 da tarde, Blogger Politikus said…

    Pacheco Pereira igual a si próprio... um contra-senso.

     

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