Filho do 25 de Abril

A montanha pariu um rato - A coerência colocada à prova - A execução de Saddam Hussein - O Nosso Fado - "Dois perigos ameaçam incessantemente o mundo: a desordem e a ordem" Paul Valéry, "Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa, salvar a humanidade", Almada Negreiros - "A mim já não me resta a menor esperança... tudo se move ao compasso do que encerra a pança...", Frida Kahlo

sábado, março 26, 2005

(375) A Crueldade das Notícias

A ler:

- "Os paneleiros 'hádem' morrer todos"

Comentário: Quando o mundo é povoado por acéfalos, ignorantes e preconceituosos com uma mentalidade sem classificação possível o que podemos fazer? Continuar a exigir que as autoridades tomem medidas! Punindo as forças da autoridade que decidem quem deve e quem não deve ser protegido e apostando cada vez mais na educação! Enfim...

- O MINISTÉRIO da Agricultura emprega um funcionário por cada quatro agricultores. Luís Vieira, secretário de Estado da Agricultura e Pescas, reconhece que o número de funcionários é elevado mas diz que não está prevista qualquer redução. «Um dos combates do Governo é o da redução do desemprego, por isso não queremos nem podemos contribuir para o seu aumento», explica Vieira.

Comentário: Não admira que seja impossível reformar a Administração Pública. A mentalidade do Secretário de Estado é, no mínimo, infeliz! Ou há utilidade nestes empregos e ele deve defende-los ou se não há que não venha com este tipo de argumentos. É que enquanto o Estado gasta dinheiro em empregos "inúteis ou de pouco alcance" não está a empregar pessoas que podem ajudar verdadeiramente a economia e, logo, ajudar a criar mais empregos "úteis" combatendo assim eficazmente o desemprego! Enfim...

6 Comments:

  • At 9:05 da manhã, Blogger rafapaim said…

    Enquanto os ministros nao forem as pessoas mais capazes e os gestores mais qualificados a situaçao vai ser sempre complicada... e mexer com fuuncionarios publicos nao é medida popular e tira votos!!!

     
  • At 11:08 da manhã, Blogger pindérico said…

    Esta relação de 1 para 4 é assustadora !

     
  • At 3:29 da tarde, Blogger armando s. sousa said…

    E pelas palavras do secretário de estado, parece que é mais do mesmo.
    Está mal, mas não podemos mexer na Administração Pública, diz.
    Um abraço.

     
  • At 4:32 da tarde, Blogger Sandro said…

    Algumas coisas me alarmam aqui:
    1) os números. a relação de 1 funcionário para 4 agricultores é demais irreal. Antes se verificassem estes números no que diz respeito a agentes de autoridade que andam a policiar as nossas cidades. (e mesmo assim, não em todas)
    2) a tomada de posição do ministro em causa, que mostra apenas que a mudança de cores políticas nada faz quanto ao combater dos compadrios.
    3) que o argumento de defesa do mesmo ministro seja o de não aumentar o nível de desemprego... Isso é vergonhoso.

     
  • At 11:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Pelos vistos a escolha do secretário de estado da agricultura e pescas, não obedeceu a critérios muito rigídos...
    David

     
  • At 7:09 da tarde, Blogger Unknown said…

    A declaração do Secretário de Estado é infeliz.
    Mas a notícia também.
    Para começar refere-se ao número de agricultores em tempo inteiro esquecendo que há muito agricultor em part-time.
    Depois não refere o que é que se entende exactamente por agricultor. É o proprietário da exploração? Incluí os operários agricolas, etc.
    Por fim esquece o excesso de trabalho que a política agricola comum acarreta. Mesmo que houvesse só zero agricultores eram necessários muitos funcionários só para aturar Bruxelas!
    Em resumo, acredito que exista um excesso de funcionários no Ministério da Agricultura mas isso de nenhuma forma se deduz desta notícia.
    Esta notícia é só mais uma achega para a guerra que está a ser feita à Função Pública e para convencer a população de que Portugal, um dos países com menos funcionários públicos de toda a União Europeia, tem excesso de funcionários.
    Quem ganha com esta guerra são os empresários privados que estão desejosos de colocar a mão no bolo do orçamento de estado, estando-se nas tintas para que isso, em última análise, signifique mais despesa para o orçamento e pior serviço.

     

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