483. Produtividade: Ainda sobre a SONAE no Brasil
No último post sobre produtividade respondi a um comentário do Parsec sobre a presença da SONAE no Brasil. Fiquei a saber que a SONAE inova no Brasil:
"Tlantic (Sonae) já exporta software de e-commerce para a Europa
Já está saindo para a sede portuguesa do grupo Sonae o softrware de PDV (Ponto de Venda) que a Tlantic desenvolveu na sua fábrica de software de Porto Alegre. Ele será implantado na rede européia de 200 supermercados Continente. Para a Europa também irá o modelo de e-commerce (B2C) que o Nacional já utiliza em Porto Alegre e implementará na semana que vem em Curitiba. A Tlantic foi aberta há menos de um mês na Tecnopuc, em Porto Alegre, onde já trabalham 60 profissionais graduados. “Poderemos chegar a 300 empregados, mas isto não é para agora e dependerá de como evoluiremos”, contou ao colunista o diretor de TI (Tecnologia da Informação), Álvaro Paraná. Até o final deste ano, com o apoio da Unisinos e da PUC, a Tlantic pretende obter a sua certificação CMM (Capacity Maturety Model), que a habilitará internacionalmente como empresa de TI altamente capacitada."
4 Comments:
At 10:27 da manhã, Anónimo said…
A TEGAEL, p.ex,está a montar a rede óptica na Irlanda, para o Governo Irlandês,concurso internacional ( não é fornecimento de mão de obra, é engenharia, e estão lá uns 300 técnicos), do grupo outra tem a conservação da rede de gás em S.Paulo!, do mesmo grupo a Telcabo, vende sistemas de comunicações móveis na Europa e em África, projecto próprio.Exemplos há...
At 12:09 da tarde, Ricardo said…
C. Indico,
Realmente há inúmeros exemplos! Em Marrocos, no Brasil, na Irlanda e em muitos outros países.
Mas Portugal continua a ser pouco produtivo. Além dos exemplos que já referi que podiam potenciar a produtividade temos que ter outra cultura de exigência e motivação aqui, isto é, entre portas e não só lá fora!
Abraço,
At 5:19 da tarde, Anónimo said…
É claro que não somos competitivos.E uma das principais razões é a fiscalidade não em termos de quantos por %, nisto estou a mais neste espaço, mas que há muitas empresas que não pagam ao fisco e assim arrasam a concorrência.É-se obrigado a fazer mal para ter mais valias, e este fazer mal cai em cultura rotineira.
Mas há mais razões.
At 11:05 da tarde, Ricardo said…
C. Indico,
A questão da fraude e fuga fiscal é crucial. Mas implica um forte investimento na mentalidade e na fiscalização. Duvido que resolva os nossos problemas dum dia para o outro mas só a longo prazo. A informatização, o fim do sigilo bancário, o cruzamento de dados, a simplificação fiscal e o aumento do número de fiscais é uma prioridade mas de efeitos desfasados no tempo.
Abraço,
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