Filho do 25 de Abril

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domingo, julho 24, 2005

510. A irresponsabilidade do Sindicato de Polícia



Confesso que começo a ficar profundamente irritado com o comportamento do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP). Depois das insinuações/ameaças de corte das pontes e da suspensão do papel das autoridades nos crimes menos graves até ao fim do mês, agora ameaçam que os polícias podem entregar as armas e não sairem das esquadras.

Ser polícia pode ser ingrato e inseguro. Pode até haver muitas injustiças que deviam ter outra atenção. Mas o polícia tem de saber que não se pode comportar nem protestar como um cidadão comum. Porque ele é a garantia da ordem e da segurança e, desse modo, quando protesta ninguém pode garantir que o faz no respeito pelas regras democráticas assim como ninguém pode chamar a polícia quando é um polícia que corta uma estrada. Por isso os polícias só podem ter uma e só uma arma quando falham as negociações, ou seja, usar a Opinião Pública e a Comunicação Social para explicarem a da justiça dos seus argumentos. E mais nada! É o fardo de se ser polícia...

Quem não perceber isto não pode ser polícia! Por isso a reacção do Governo é esta e tem o meu incondicional apoio. E se continuarem as ameaças defendo medidas bem mais duras para garantir que as regras mínimas dum Estado de Direito são respeitadas.

20 Comments:

  • At 6:51 da tarde, Blogger Unknown said…

    Há muita coisa de que discordo nos sindicatos de polícia.
    Mas este tipo de reacções é previsível devido ao brutal ataque que a Comissão Europeia está a fazer ao povo português por intermédio do chamado "Governo da República Portuguesa".
    É óbvio que este tipo de atitudes, na polícia, na GNR, nos funcionários públicos, nos trabalhadores por conta de outrem e mesmo nos pequenos empresários vai continuar.
    Por mim têm o meu apoio!

     
  • At 7:20 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Cada vez que este governo deu um pontapé numa pedra, só vimos ratazanas, e das grandes, furiosas a guinchar.Recordar os sindicatos dos professores, dos juizes, do M.P., dos policias, das F.A.,faltam o dos médicos (MEU DEUS!!!!), Universidades,tc,etc.E é um chorrilho de Ameaças á sociedade,a negação de todo o civismo democrático,um destapar de privilégios inaceitáveis numa sociedade razoávelmente justa,etc.Este procedimento tem que ser determinado e os cidadãos devem apoiar.Não é uma questão ideiológica, tão só de decência,de equilibrio social.
    Se os policias, a quem a sociedade entregou o monopólio da violência para ser defendida dos inimigos da liberdade , da democracia e do bem comum,se viram contra os cidadãos a arma tem de lhe ser retirada, porque a não merecem, devem ser despedidos com justíssima causa,e os que incentivam a tal acto, ou cortar pontes, devem ir parar á cadeia.É assim o Estado democrático.

    ---------------------------
    Serenamente, Raio: És intencionalmente, e gabo-te a exceLência,um provocador,ou és sincero?
    Tenho que te fazer a pergunta e agradeço que respondas.
    O blog é do Ricardo, mas se não gostas da frequência , pq insistes sempre,sempre, dia a dia, em clamar que somos todos uns idiotas?
    Desculpa, Ricardo.

     
  • At 8:31 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ricardo,

    Creio que o Raio está a ver a questão de uma forma correcta e a um nível mais profundo, embora não o consiga expressar muito bem. Por vezes, é difícil pôr em palavras o que se sente.
    Todas as pressões são no sentido de levar o estado-previdência à falência, quer em Portugal, quer noutros países. As ratazanas continuam escondidas e a engordar...
    Indico, quando afirmas que os policias, a quem a sociedade entregou o monopólio da violência para ser defendida dos inimigos da liberdade, devias querer dizer, «a quem a classe dominante entregou o monopólio da violência». Os polícias e as forças armadas que, por condicionamento, se esqueceram que fazem parte dessa mesma sociedade, servem, incondicionalmente, os detentores do poder que são, apenas e tão só, as grandes corporações económicas - as que detêm o monopólio da violência - e, por isso, lutam contra a sua própria liberdade. Todos os que servem os detentores do poder são apenas seus lacaios e lutam contra si mesmos o que está a começar a tornar-se evidente.

    Um beijo,

     
  • At 8:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Confesso que começo a ficar profundamente irado, tal qual Deus das “sete pragas do Egipto”, com os comentários destes "senhores da autoridade". Note-se bem, só com os comentários.
    Isto demonstra-nos que ser Polícia é uma profissão como outra qualquer, que se concorre, por falta de emprego noutras áreas e usar farda, exerce um certo fascínio, tal e qual o antigo “ Os Diamantes são o melhor amigo das mulheres “, hoje substituído por um “ casamento milionário, divórcio chorudo “.
    Acontece que de alguns anos para cá, o casamento do cidadão comum, com o cidadão polícia, nem é milionário como ameaça num divórcio de fel.
    A Democracia tem regras. Existem direitos e obrigações, sendo uma das obrigações ser-se consciente, mas a inconsciência, a insensatez e a impunidade norteiam este país.

    E agora para algo completamente diferente.

    - Ouve lá meu cabrão, quando é que vais entregar a arma e te meteres no casebre?
    - Oh meu filho da puta, não tenho que te dar satisfações, desampara mas é a porta.
    - Só te digo que a minha não entrego e digo-te mais, apetece-me mandar uns balázios a uns sacanas dos teus colegas, que andam a brincar com o meu biseness.
    -Mete-te no carrito, antes que venha uma sacananinha duma velhota e comece a miar que não consegue passar e põe-te ao fresco, se não queres pintar o carro de novo.
    -Era com as algemas ou com essa merda que tens aí no coldre que ias riscar o carro meu paneleirote?
    -Pira-te.
    -O que é que esse chulo queria?
    -A mesma de sempre dar à língua.
    - A festa do Pinto, foi mesmo baril meu! O gajo é tripado, comprou uma aparelhagem de som, que põe o prédio todo a tremer, aquela merda parece um terramoto. Ainda tou surdo e com as pernas a tremer foda-se. Saímos de lá eram seis da manhã, depois da Henriqueta lá fazer uma sessão de strip. A gaja tem umas tetas do caralhoooo.
    - Ás seis. E o que é que vieram para aqui fazer?
    - Isto tá mau para todos. Sempre picas o ponto e vais par a camarata dormir. O Pinto ressona que nem um porco.
    - Olha-me aquele sacana, já deu a paulada à puta da velha.
    - Porra, aquela gaja é sempre a mesma merda. Livra-te. Vou entrando e preparar um algodão para os ouvidos, tem paciência e ouve o chavascal dela.
    - Vai ser coisa rápida. Ela que vá ladrar com a puta que a pariu.
    - E foda-se essa foi má. Para que cemitério a vais mandar. EH, EH.
    - Eh, eh.

    E agora, novamente, para algo completamente diferente.

    Será possível chegarmos a este cordel de mau gosto?
    Já não digo nada! Nunca digas nunca.
    Atrevo-me a dizer, é que numa democracia, nunca, mas mesmo nunca, jamais poderá ser permitida a quem se diz e é Polícia, insinuar, afirmar, sequer pensar, que uma das medidas de luta a adoptar na defesa dos seus direitos, seja um corte de estradas, pontes, ou “fechar os olhos” às pequenas infracções.
    Em Democracia, existe firmeza, não autoritarismo e em qualquer destas situações a única reposta, é impor a Autoridade Democrática e responsabilizar criminalmente estes “senhores” e despedi-los compulsivamente, sem dó nem piedade.
    Não nos podemos desleixar ao ponto de um dos pilares fundamentais da nossa sociedade, abrir brechas.

     
  • At 11:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Comentou o Anonymous ou o Anónimo?,
    E a Anastácia.
    Os Agentes da AUTORIDADE têem um privilégio hoje, nesta sociedade essencalmente finaceira e pouco produtiva, que é ao dia 20 terem o seu salário garantido, -de olhos cegos-, a assistência médica até aos primos, e a reforma garantida, o empréstimo bancário sempre.
    Tudo isso está em fase de sim ou não.Por favor não..............
    Amanhã finalizo.Deito-me cedo!

     
  • At 11:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ricardo,

    Penso que deveríamos estar mais atentos ao que se está a passar e, para tanto, não perder de vista o facto da realidade social ser una e indivisível, a sociedade é um todo!
    A Califórnia, só por si, é a sétima potência mundial e já despende mais riqueza em segurança privada do que a administração, com a polícia. Em Portugal, também é fácil de perceber a expansão de empresas de segurança privada.
    Como se pode constatar - de uma forma paulatina, mas sistemática -, o estado está a desaparecer, o capital está a substituí-lo em diferentes sectores e, a ser assim, é bom que desapareçam também os impostos e outras taxas que só servirão para pagarmos os vencimentos aos nossos algozes e as obras de fachada. Deixe-se que o mercado regule toda a vida social e depois, logo se verá...

    Um beijo,

     
  • At 12:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Isso mesmo, Anastácia. Acabe-se de vez com a palhaçada do Estado. Por que raio haveremos de sustentar uns chulos que fazem o que lhes apetece e não cuidam de saber que o que nós queremos é solidariedade social. Se eu soubesse que os meus impostos eram bem empregues para não sair à rua e ser abalroado por desempregados e pedintes, tudo bem. Mas andar a sustentar malandros, não.

     
  • At 12:45 da manhã, Blogger Ricardo said…

    Raio,

    Nem me apetecia comentar. Chegamos à Quinta Dimensão do debate sobre a União Europeia. Por mais que tente compreender as tuas palavras não consigo.

    De repente até parece que sou contra as greves o que não é o caso, apenas defendia que é perigoso e fatal deixar a polícia ter este comportamento sob o risco de ficarmos, um dia, reféns das vontades dos que nos deviam proteger. Mas para ti tudo o que está mal vem da UE e é melhor implodirmos que algum dia a União ter sucesso.

    Abraço,

     
  • At 12:49 da manhã, Blogger Ricardo said…

    C. Indico,

    Concordo contigo na generalidade. Eu não quero é generalizar esta discussão para as outras medidas do Governo porque o importante não é quem tem razão. Eu queria exteriorizar a revolta de ver que os polícias ainda não compreenderam que o seu papel na sociedade não é compatível com este tipo de protesto. Se eu manifestar-me e cortar uma rua vou preso, se for um polícia a cortar uma rua o que vai acontecer?

    Abraço,

     
  • At 12:59 da manhã, Blogger Ricardo said…

    Anastácia,

    Não era o meu objectivo escrever sobre a (in)justiça das medidas concretas. Nem tão pouco defendo que a polícia deve "comer e engolir". Mas nada, e quero sublinhar este nada, justifica este comportamento por parte do sindicato da polícia:

    1. Ameaçaram fechar as pontes. Se fosse eu era preso mas a polícia, pelos vistos, pode fazer o que quiser;

    2. Não andam a cobrar as multas devidas de pequenos crimes até ao fim do mês. Entramos no far west onde o "xerife" local decide o que é grave e o que não é;

    3. Agora ameaçam entregar as armas, isto é, não garantir a segurança.

    Peço desculpa, anastácia, mas não há maneira que me consigas convencer que isto é aceitável.

    Um beijo,

     
  • At 1:08 da manhã, Blogger Ricardo said…

    Anónimo,

    Com mais ou menos ironia estamos de acordo!

    Há profissões que requerem determinadas regras. A um bancário exige-se que não passe cheques sem cobertura, a um juiz que não tenha sido considerado culpado por outro juiz dum crime e a um polícia que não possa fazer greve nem colocar em causa a segurança.

    Tudo o que saia deste limite é inaceitável e, de forma imediata, deixo de sequer querer analisar a justiça das suas reivindicações. Isto porque não podemos recompensar o infractor nem recuar quando este tipo de situações acontece.

    Abraço,

     
  • At 1:12 da manhã, Blogger Ricardo said…

    TNT,

    O Estado deve ser menor mas melhor. E como referi à Anastácia num comentário a outro post o Estado não devia perder funções mas apenas tornar-se mais eficiente.

    A corrupção, a fraude fiscal e social, o desperdício, os regimes especiais e outros estão a minar o Estado. E é contra isso que luto.

    Por isso não podemos aceitar esta situação com a polícia porque senão corremos o risco do problema ganhar proporções gigantescas.

    Abraço,

     
  • At 1:20 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Concordo plenamente. Estado menor mas melhor. Não duvides que todos os funcionários preferiam estar na privada a auferir melhores vencimentos e regalias. É por isso que a polícia faz o que faz, para poder ser privatizada. E os professores, idem. E todos os outros. É por isso que os bombeiros não apagam os fogos e assim por diante. Abaixo o estado parasita. Todos para a privada. Governo privado, forças armadas privadas. Já. Viva a liberal-anarquia!

     
  • At 1:25 da manhã, Blogger Unknown said…

    c. indíco,

    "Serenamente, Raio: És intencionalmente, e gabo-te a exceLência,um provocador,ou és sincero?
    Tenho que te fazer a pergunta e agradeço que respondas.
    O blog é do Ricardo, mas se não gostas da frequência , pq insistes sempre,sempre, dia a dia, em clamar que somos todos uns idiotas?
    Desculpa, Ricardo."

    Sou um provocador sincero!
    E nunca disse que não gostava da frequência do blog!
    Gosto do confronto de opiniões!
    E nunca chamei idiota a ninguém.

    anastácia,

    Tens toda a razão. O objectivo é levar o estado à falência de modo a ele não ter capacidade para cuidar ou mesmo defender os seus cidadãos.

    Infelizmente a campanha orquestrada por políticos com o apoio dos professores de economia e obedientemente veículada pela Comunicação Social, leva-nos a atirarmo-nos a objectivos perfeitamente secundários, polícias, funcionários públicos e trabalhadores em geral.

    Os propalados benefícios da polícia são meros trocos quando comparados com os benefícios das grandes empresas.

    E, para o TNT, a solução não é acabar com o estado, o problema é voltar a colocar o estado ao serviço dos cidadãos.

    Um abraço a todos

     
  • At 1:27 da manhã, Blogger Ricardo said…

    TNT,

    Não é o meu objectivo criticar os funcionários em geral. Estou de acordo que, quando as expectativas são defraudadas, que se proteste. Também considero que nem todas as medidas do governo são justas mas a maioria considero necessária.

    O que eu gostava que acontecesse é que o Estado se consiga auto corrigir para evitar maiores danos no futuro. Por mais que falem em direitos adquiridos não se podem esquecer de acrescentar que os aumentos das despesas sociais e salariais foram, durante duas décadas, muito superiores ao crescimento da qualidade e quantidade de serviços públicos. Mas repito que o que me choca não é o protesto mas sim a atitude do sindicato da polícia, colocando-se numa posição de ameaça perante o Estado.

    Abraço,

     
  • At 1:31 da manhã, Blogger Ricardo said…

    Raio,

    A tua visita e confronto de opiniões é e será sempre bem vindo aqui.

    Na maior parte dos casos tens um ponto de vista defensável e racional. Mas às vezes, na minha opinião, excedes-te e perdes a razão. Também me acontece com regularidade. E este é um exemplo do que é indefensável, na minha opinião. Porque se for defensável vais perder horas porque te vou requisitar (de forma coerciva e civil) para me reexplicares o papel da polícia na democracia e no Estado de Direito.

    Abraço,

     
  • At 1:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ricardo,

    A remuneração e regalias sociais devem espelhar a importância da função social. Cabe ao estado-aparelho zelar pela segurança dos cidadãos e, também, pela justiça.
    As forças para-militares não podem fazer greve e, ao contrário das militares, também não podem fazer um golpe de estado, logo, sujeitam-se às más decisões de uns vendilhões quaisquer.
    Estamos a laborar num enorme erro quando mostramos uma enorme falta de coesão. O futuro o dirá, mas depois será tarde...

    Um beijo,

     
  • At 1:54 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Se chegámos ao ponto a que chegámos, e a atitude da polícia é disso exemplo, algo vai muito mal com os governos. Pois toda a gente sabe que ser polícia, professor, ou ter uma profissão social não é moleza nenhuma. Mas a falta de coesão de que fala a Anastácia ainda leva a que uns idiotas os venham achincalhar mais, como se o dever deles fosse apenas ser servis e nada mais. Estamos muito perto da mentalidade medieval e clássica onde médicos, professores e outros que desempenham funções sociais eram escravos dos parasitas do povo, dos senhores do dinheiro. Até um dia, digo-vos, até um dia. Que nenhum dos que julgam que o dinheiro compra as pessoas um dia precise, a sério, dessas pessoas, seja para as livrarem de ladrões ou para instruírem os filhos ou para lhes salvar a vida. Cá se fazem, cá se pagam, é a lei.

     
  • At 11:56 da manhã, Blogger Ricardo said…

    Anastácia,

    Se os polícias tivessem escolhido manifestações pacíficas (como têm direito) e a Comunicação Social para apresentarem as suas reivindicações quem sabe eu não era o primeiro que, a partir deste modesto blogue, estaria a ajudar a fazer pressão ao Governo?

    O pior é que quando se usam armas que não podem usar, o Governo não pode recuar sob pena de se tornar um mau hábito (e anti democrático).

    Por isso já deixei de me importar se as reinvindicações são justas ou não! Porque estas formas de luta não podem ter benefícios, já foram longe demais na minha óptica...

    Um beijo,

     
  • At 12:00 da tarde, Blogger Ricardo said…

    TNT,

    Eu posso estar de acordo que estamos com problemas de coesão social. E também não defendi que o Governo não deva ter em atenção a particular situação dos polícias, até pelas suas limitações nas formas de manifestação.

    Mas por mais coeso que seja um país nenhum permite que as forças de segurança tenham as mesmas formas de protesto e nem existem as mesmas consequências que a um cidadão normal se o fizerem. É tão natural esta regra em democracia que confesso que fico algo surpreso com a celeuma que este assunto está a levantar aqui.

    Abraço,

     

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