554. Conversas no Porto
Hoje, enquanto andava nas ruas do Porto, ouvi uma conversa instrutiva.
Uma mãe, perante uma discussão acesa entre os seus dois filhos, diz à filha:
- Manda o teu irmão à merda!
A filha, obediente, diz:
- Vai à merda!
O filho, com um ar confiante, replica:
- Vai para o caralho!
A mãe solta uma gargalhada e, com um ar triunfante, coloca a mão na cabeça do seu "homem do nuerte".
5 Comments:
At 6:23 da tarde, Anónimo said…
Desculpa lá, Óh Ricardo, mas estás a provocar os sulistas!
Éh pá, tenho tido tanto trabalho....
At 6:34 da tarde, Ricardo said…
Índico,
Acredita que não insultei os sulistas! Em primeiro lugar porque sou portugu~es e detesto os regionalismos separatistas e, em segundo lugar, porque o meu post não é um "aplauso" ao comportamento da dita mãe. Digamos que é uma descrição irónica.
Que corra tudo bem no trabalho!
Abraço,
At 7:52 da tarde, Anónimo said…
Que lindo Carago!!!
É só TOMATINA no Nuerte.
Também me apetecia mandar muita gente para o dito cujo e agarrá-los pelos colarinhos brancos e pô-los a ver o sol aos quadradinhos.
At 10:58 da tarde, Anónimo said…
Defenitivamente vou-me reformar da Ironia.
É como aquela "francesa" de férias em Portugal, que sentada na esplanada chamava o filho que brincava perto:
-Pierrôt, vien ici!
E o puto nada!
-Pierrôt, VIEN ICI!
O puto nada, e os clientes a olharem!
-Pierrôt?
NADA!
Os clientes já curiosos de olhos suspensos no puto.
-Pedro,ó cabrão, ou vens já, ou derreto-te a cornadura!!!
At 12:47 da manhã, VFS said…
Ricardo, no fim de Julho, escrevi o seguinte, sob o título "Diálogo de gerações":
"Cruzo-me com o que aparenta ser uma família. Pai, mão e filho. Jovem, este. 17 anos, no máximo. Sem ser alcoviteiro, mas confessando a natureza de observador do Homem, capto: "Os meus colegas dizesm que gostam bué, mas tão a ser arrabados". "
Elucidativo. Não acrescentei a anuência dos pais, por acreditar que é dispensável...
Enviar um comentário
<< Home