Filho do 25 de Abril

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terça-feira, setembro 13, 2005

554. Conversas no Porto

Hoje, enquanto andava nas ruas do Porto, ouvi uma conversa instrutiva.

Uma mãe, perante uma discussão acesa entre os seus dois filhos, diz à filha:

- Manda o teu irmão à merda!

A filha, obediente, diz:

- Vai à merda!

O filho, com um ar confiante, replica:

- Vai para o caralho!

A mãe solta uma gargalhada e, com um ar triunfante, coloca a mão na cabeça do seu "homem do nuerte".

5 Comments:

  • At 6:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Desculpa lá, Óh Ricardo, mas estás a provocar os sulistas!

    Éh pá, tenho tido tanto trabalho....

     
  • At 6:34 da tarde, Blogger Ricardo said…

    Índico,

    Acredita que não insultei os sulistas! Em primeiro lugar porque sou portugu~es e detesto os regionalismos separatistas e, em segundo lugar, porque o meu post não é um "aplauso" ao comportamento da dita mãe. Digamos que é uma descrição irónica.

    Que corra tudo bem no trabalho!

    Abraço,

     
  • At 7:52 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Que lindo Carago!!!
    É só TOMATINA no Nuerte.

    Também me apetecia mandar muita gente para o dito cujo e agarrá-los pelos colarinhos brancos e pô-los a ver o sol aos quadradinhos.

     
  • At 10:58 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Defenitivamente vou-me reformar da Ironia.
    É como aquela "francesa" de férias em Portugal, que sentada na esplanada chamava o filho que brincava perto:
    -Pierrôt, vien ici!
    E o puto nada!
    -Pierrôt, VIEN ICI!
    O puto nada, e os clientes a olharem!
    -Pierrôt?
    NADA!
    Os clientes já curiosos de olhos suspensos no puto.
    -Pedro,ó cabrão, ou vens já, ou derreto-te a cornadura!!!

     
  • At 12:47 da manhã, Blogger VFS said…

    Ricardo, no fim de Julho, escrevi o seguinte, sob o título "Diálogo de gerações":

    "Cruzo-me com o que aparenta ser uma família. Pai, mão e filho. Jovem, este. 17 anos, no máximo. Sem ser alcoviteiro, mas confessando a natureza de observador do Homem, capto: "Os meus colegas dizesm que gostam bué, mas tão a ser arrabados". "

    Elucidativo. Não acrescentei a anuência dos pais, por acreditar que é dispensável...

     

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