1106. Eleições Regionais Madeira 2007 (9): RTP - Madeira
"Há dois anos atrás, ingenuamente, aceitei fazer parte de uma comissão nomeada pelo anterior Governo e cuja missão principal era definir como deveria funcionar a televisão pública, com que meios e financiamentos e a que regras deveria obedecer. Como eu, várias outras pessoas, que nada quiseram nem receberam em troca, sacrificaram muito dos seus tempos úteis e livres, para, dentro do prazo fixado, dotar o Governo do resultado de uma reflexão, em forma de propostas concretas, que reunia o maior consenso possível entre gente de diversas proveniências e ideias. Recebido o trabalho e fingindo-se escudado nas conclusões da sua "comissão independente", o ministro Morais Sarmento meteu as conclusões ao bolso e, até hoje, nem um obrigado nos disse.
Entre as conclusões que ele fez desaparecer instantaneamente na atmosfera, estava uma que recomendava que as regras editoriais e deontológicas estabelecidas para o funcionamento da televisão pública tivessem, obviamente, extensão a todo o território nacional, incluindo Açores e Madeira. Porque, tanto quanto era do nosso conhecimento, nas regiões autónomas vigora a mesma Constituição, o mesmo regime democrático e o mesmo Estado.
Porém, a solução adoptada para a Madeira foi exactamente a oposta e que veio ao encontro das antigas e persistentes exigências do soba local: a RTP-Madeira foi dada de bandeja ao dr. Jardim, aí vigorando, como no resto da vida pública local, uma concepção de liberdade de informação que se confunde com aquela em que o dr. Jardim aprendeu a fazer jornalismo, no tempo do partido único, da censura e da ditadura. E a coisa seguiu assim, sem escândalo de maior. Esta semana, porém, a sem-vergonha do regime madeirense chegou ao extremo de o PSD-Madeira (um eufemismo do dr. Jardim) protestar oficialmente pelo facto de a RTP nacional ter enviado equipas de reportagem à Madeira para cobrirem (para o continente, exclusivamente) as eleições locais - o que, segundo eles, constitui um "insulto à alta capacidade dos profissionais da RTP-Madeira". E mais, indignaram-se eles com o facto de os jornalistas idos de Lisboa "se terem instalado num hotel", a partir do qual "transmitem para Lisboa aquilo que em segredo montam, com máquinas que trouxeram e aí colocaram". Por mais que puxe pela memória, só consigo lembrar-me de coisa semelhante comigo ocorrida na antiga Roménia de Ceausescu. O PSD-Madeira é hoje o único regime em toda a Europa que considera um insulto e uma ameaça a presença de jornalistas "estrangeiros" a reportarem para fora como funciona o seu regime.
Será isto, pergunto, "o regular funcionamento das instituições democráticas", tão caro ao Presidente da República? Ou a excepção democrática madeirense já está definitivamente assumida como coisa banal e inevitável?"
Miguel Sousa Tavares, 2004*
* Porque a história repete-se e porque há algo de substancialmente diferente nos noticiários da RTP-Madeira em relação a qualquer noticiário, de qualquer outra televisão nacional, durante a campanha eleitoral
Entre as conclusões que ele fez desaparecer instantaneamente na atmosfera, estava uma que recomendava que as regras editoriais e deontológicas estabelecidas para o funcionamento da televisão pública tivessem, obviamente, extensão a todo o território nacional, incluindo Açores e Madeira. Porque, tanto quanto era do nosso conhecimento, nas regiões autónomas vigora a mesma Constituição, o mesmo regime democrático e o mesmo Estado.
Porém, a solução adoptada para a Madeira foi exactamente a oposta e que veio ao encontro das antigas e persistentes exigências do soba local: a RTP-Madeira foi dada de bandeja ao dr. Jardim, aí vigorando, como no resto da vida pública local, uma concepção de liberdade de informação que se confunde com aquela em que o dr. Jardim aprendeu a fazer jornalismo, no tempo do partido único, da censura e da ditadura. E a coisa seguiu assim, sem escândalo de maior. Esta semana, porém, a sem-vergonha do regime madeirense chegou ao extremo de o PSD-Madeira (um eufemismo do dr. Jardim) protestar oficialmente pelo facto de a RTP nacional ter enviado equipas de reportagem à Madeira para cobrirem (para o continente, exclusivamente) as eleições locais - o que, segundo eles, constitui um "insulto à alta capacidade dos profissionais da RTP-Madeira". E mais, indignaram-se eles com o facto de os jornalistas idos de Lisboa "se terem instalado num hotel", a partir do qual "transmitem para Lisboa aquilo que em segredo montam, com máquinas que trouxeram e aí colocaram". Por mais que puxe pela memória, só consigo lembrar-me de coisa semelhante comigo ocorrida na antiga Roménia de Ceausescu. O PSD-Madeira é hoje o único regime em toda a Europa que considera um insulto e uma ameaça a presença de jornalistas "estrangeiros" a reportarem para fora como funciona o seu regime.
Será isto, pergunto, "o regular funcionamento das instituições democráticas", tão caro ao Presidente da República? Ou a excepção democrática madeirense já está definitivamente assumida como coisa banal e inevitável?"
Miguel Sousa Tavares, 2004*
* Porque a história repete-se e porque há algo de substancialmente diferente nos noticiários da RTP-Madeira em relação a qualquer noticiário, de qualquer outra televisão nacional, durante a campanha eleitoral
Etiquetas: Madeira, Política Local/ Regional
7 Comments:
At 10:12 da tarde, Jorge Soares Aka Shinobi said…
Caro Ricardo,
artigos subscritos pelo Sr. Dr. Miguel Sousa Tavares, um declarado "inimigo" (custa-me usar esta palavra, pois desperta-me sensações negativas que absolutamente tento evitar sentir) da Madeira não me merecem absolutamente credibilidade nenhuma.
Uma pessoa, que à semelhança de outras como Manuel Serrão (ambos só têm à partida uma qualidade, são portistas - estou-me a borrifar se esta afirmação tem baixo teor intelectual), sempre fizeram tudo para descredibilizar o povo madeirense, não se fazendo rogados em usar expressões tais como "chulos" e "deem-lhes a independência". Ora quem me chama de "chulo" ou "separatista" (neste caso os separatistas são eles, pois são quem apregoa a independência)só merece o meu mais veemente desprezo!
Contigo Ricardo, discuto com prazer as afirmações do Dr. Alberto João Jardim, pois apesar de não seres tão conhecido como o Dr. Miguel Sousa Tavares, tenho-te como pessoa infinitamente mais credível e idónea.
O caso da RTP-Madeira de facto tem muito que se lhe diga, mas assim como se pode questionar os critérios editoriais e de cobertura desta sucursal da RTP na região a nível de imparcialidade em benefício do PSD-Madeira (não é nenhum eufemismo, eufemismo é a cabeça desse senhor!Ele acha que o PS-Açores ou Madeira é um eufemismo?), o que é legítimo, também eu posso questionar esses mesmos critérios em relação ao PS-Madeira, que foram escandalosamente gritantes a certa altura, diga-se de passagem.
Tanto que assim o é, que não amiúde mereceram protestos por parte do PSD- Madeira (nem todos com razão, admito)que iam desde a pouca cobertura que davam a actos tanto do partido, como do governo enquanto órgão da região, para em detrimento disso, passarem imagens do ilustre "senhor do carro preto comprado em 2ª mão e a um bom preço, mas que as contas do partido que pagou essa mesma viatura andam a ser auditadas por motivo de queixa de ex- elementos dessa força política, que sofreram uma purga digna de Estaline, e por outros que qual milagre de Fátima, foram reabilitados e agora até estão em lugares elegíveis" a fazer coisas sem utilidade nenhuma para a população.
Já agora discordo em absoluto da menção a afirmar que o noticiário da RTP-Madeira é diferente de qualquer outra televisão nacional. É minha opinião que o da RTP-Nacional é quase uma apologia ao Sr. Primeiro-Ministro, com menos tempo de cobertura para os restantes partidos; o da SIC é um ataque permanente ao primeiro-ministro (será que é pela OPA do Belmiro Azevedo ter dado para o torto?!);quanto ao da TVI, nem tenho palavras para o descrever (o Dr. Sousa Tavares ainda anda por lá?).
Já agora Ricardo, posso fazer-te uma pergunta inocente? Porquê que nas fotos dos cabeças de lista dos partidos que puseste a ilustrar os teus artigos acerca das eleições regionais, o Dr. Alberto João Jardim é o único que parece estar a mandar calar alguém? Foi de propósito ou um mero acaso?
Grande abraço
At 12:18 da manhã, Nuno Raimundo said…
Bom Feriado, Filho do 25 de Abril...
Abraços
At 1:36 da manhã, Belinha Fernandes said…
Ó filho, hoje o teu pai faz anos!
(Tive de escrever isto senão morria!!Não se aborreça! Já agora poderá passar pelo meu blog e dar-me um voto?Votos são coisas que a Democracia trouxe.Este não serve para me eleger Presidente de coisa alguma, mas para escolher um selo.Obrigada!)
At 3:54 da manhã, Ricardo said…
Jorge,
Obrigado pelo comentário. Sobre Miguel Sousa Tavares não sou seu advogado e não o vou defender. Apenas coloquei uma opinião e um relato que, em partes, subscrevo.
Mas há um ponto que insisto que não pode ser o discurso usado por todos nós, ou seja, quanto muito MST é "inimigo" do líder do PSD/ Madeira e não da Madeira. Pode parecer um pormenor sem significado mas é aqui que nascem muitos dos problemas de análise política na região. Eventualmente criticou a população por dar cobertura a opções políticas que o próprio não acha éticas mas essencialmente é "inimigo" (e a palavra é tua) dum governante e da forma como este governa.
Posto isto reafirmo que não vou defender MST, personalidade que muitas vezes estou em desacordo. Quanto à questão de fundo, a RTP-Madeira, eu fui contra a regionalização desta e, da mesma forma que o defendo para a RTP nacional, defendo a sua privatização. Não é que a privatização vá tornar a televisão mais independente, o meio é pequeno e mesmo indirectamente vai depender de fundos públicos, mas para criar mais transparência. Não é possível, talvez a culpa não seja da RTP-Madeira, que um noticiário, em tempo de eleições, esteja cravejado de inaugurações, inaugurações essas que são uma mistura de actos oficiais com comícios. Provavelmente esse é um problema que ultrapassa a RTP-M, mas também provavelmente um canal privado não cobria a maior parte destas acções.
E é evidente que pode haver várias tendências políticas dentro da RTP-Madeira mas a pressão que estes estão sujeitos não é aceitável e as declarações de AJJ pós-eleições (as da "limpeza") também não ajudam. Na realidade não é necessário haver uma pressão directa porque, sabes perfeitamente, os orgãos de CS públicos na região (que nem deviam existir em tanto número, aqui e no continente), têm condicionamentos vários que vão desde os visíveis (as notas com o conteúdo do que deve ser escrito) até às invisíveis (há jornalistas que, com ou sem razão, retraem-se em certos temas).
O problema é, certamente, complexo. Mas o contexto é importante: estamos perante o único noticiário regional, estamos perante uma empresa pública e regionalizada. A independência, por tudo isto, é vital, ainda mais porque um cabeça de lista recusa-se a participar em debates. É, por isso, natural que os contribuintes exijam transparência de uma forma mais assertiva que o natural e é, também por isso, que acho estranho que um noticiário dedique tempo quase igual aos comícios de todos os partidos (às vezes nem 5 minutos) e o dobro desse tempo, de seguida, dedicado a inaugurações que, nestas eleições, até são de utilidade duvidosa. Será um preciosismo da minha parte? Talvez, mas não deixo de ficar preocupado com o défice de debate político na região e com a sensação que o jogo democrático merecia outra transparência.
Quanto às fotos deves ter em atenção que é difícil apanhar uma foto do Jacinto Serrão em que este não esteja firme e hirto e ainda mais complicado apanhar uma foto do Alberto João Jardim em que este não esteja numa pose original. Respondendo à tua pergunta, é um mero acaso... ou talvez não... e o meu subconsciente prega-me estas partidas.
Abraço,
At 10:36 da tarde, Jorge Soares Aka Shinobi said…
Viva Ricardo!
Desde já posso afirmar que concordo com algumas coisa que veiculaste no teu último comentário, pelo que me vou cingir apenas, e para economia de raciocínio, ao que discordo:
1º Que MST seja "inimigo" de AJJ, ninguém duvida, pois o rol de críticas mútuas já vem de há muito tempo atrás. No entanto, tal não constitui justificação para atacar "a população por dar cobertura a opções políticas que o próprio não acha éticas" (espero que não te importes em eu citar as tuas palavras). Se AJJ está (agora em gestão, 6 de Maio logo veremos se é para continuar)no poder, foi pq. conquistou a maioria dos votos dos madeirenses. Tem toda a legitimidade do mundo para lá estar. Se MST acha-se no direito de atacar a população madeirense, por ter confiado em AJJ e ir contra a opinião do signatário, só me resta concluir que de democrata não tem nada, e é, afinal, um embuste. No "Equador" se calhar ele estava bem. Se quer fazer ataques, que os faça dirigidos à pessoa de AJJ, não ao povo madeirense! E embora até nem seja nada de especial, sempre quero referir que AJJ nas últimas eleições regionais tem ganho com 53% de votos em média. Isto quer dizer que 47% dos madeirenses não votaram em AJJ, o que convenhamos é muita gente. Ora, esses também em certa medida foram atacados! Se um dia eu quiser ofender alguém (propositadamente não será, não faz parte da minha índole)direcionar-me-ei a essa pessoa e a mais ninguém. Aí é que está!
2º Um canal privado provavelmente cobriria as inaugurações, comícios, etc., e se calhar ainda mais. Pq. esse mesmo canal privado viveria ainda mais de audiências, e temos que admitir que AJJ dá audiências, e não apenas na Madeira...
3º Quanto aos condicionamentos que os jornalistas sofrem, acredito que sejam verdade, embora não tenha conhecimento pessoal de nenhum. No entanto, esses mesmos condicionamentos são sempre em prol de uma determinada facção. Com certeza Ricardo, não acreditas que os condicionamentos todos existentes na RAM sejam em prol do PSD e de AJJ?! Basta ler o matutino mais lido da nossa Madeira, para facilmente ter a percepção desses mesmos condicionamentos, e que para lado pendem. De qualquer forma, isto não justifica nada! O que interessa é exterminar os condicionamentos, seja para que lado forem.
4º A RTP-Madeira constitui uma filial de uma empresa, mas não está de todo regionalizada. A RAM não tem capital nenhum na RTP, nem a RTP-Madeira constitui uma pessoa colectiva autónoma da RTP.
5º Quanto ao facto de AJJ não querer debater com a oposição, faço minhas as palavras do Prof. Virgílio Pereira, pessoa que admiro muito, assim como um dos filhos que tem responsabilidades políticas nesta terra, eu debateria! Agora julgo ser importante de um ponto de vista prático perceber que muitos dos líderes da oposição só querem ter um debate com AJJ para obterem protagonismo à custa da imagem do mesmo. Não estão minimamente interessados em discutir os problemas reais da RAM (muitos deles nem para isso estão preparados). E aí entramos noutro problema, a discutir em outra sede, que é a real crise de quadros que os partidos da oposição têm. Com certeza que nesta pequenina terra, existem pessoas de valor, que não se revêm nas posições de AJJ, e que poderiam ser aproveitadas. Um simples passeio na blogosfera, por exemplo, prova isso.
6º Quanto à foto de AJJ presente no teu blogue, e tendo em conta a tua afirmação, só veio confirmar uma certeza que no meu subconsciente já vivia.
Grande abraço e continuações do excelente trabalho assazmente demonstrado neste espaço!
At 4:17 da manhã, Ricardo said…
Viva Jorge,
Nestas questões interessa discutir as ideias e retirar da discussões os consensos e as rupturas. Parece que, após a onda, fica muita espuma - muitas zonas cinzentas - e alguma luz. Não interessa perder mais tempo com a retórica. Admito que tens razão em alguns pontos, é assim que evoluímos, e noutros fico também com o "meu" raciocínio mais reforçado. É um jogo de ganho mútuo.
Sendo assim apetece-me fazer um reparo prévio. Nenhum de nós inventou a Democracia e as suas regras, nem estas devem ser rígidas. Mas da mesma forma que nos vergamos a séculos de reflexões e experiências que geraram as regras actuais também temos que convir que não há espaço para esticar as regras até ao limite do razoável para ver até onde podemos ir. É sobre esta luz que devemos olhar para a nossa pequena sociedade e perceber que o jogo joga-se - o pleonasmo é para sublinhar a ideia - com algumas nuances. E a maior dessas nuances é o entendimento de Democracia Representativa. Enquanto não ultrapassarmos essa ideia base que os representantes confundem-se com a população e que atacar uns é atacar os outros estamos a desvirtuar completamente o verdadeiro espírito da Democracia Representativa. Atacar uma opção política não é atacar uma região ou uma população e não vais concerteza negar que o discurso oficioso confunde estas noções. Achas natural que a oposição - repara, oposição ao Governo, repara ainda, representantes de parte da população - sejam todos apelidados em termos de oposição à população, ou seja, "traidores" em relação à população, "colaboracionistas" dos inimigos da população, "fascistas" em relação à população democrata. Se não ultrapassarmos, em conjunto, estas noções nunca vai haver debate na região. Bem sei que fugi ao tema mas, se reparares, há uma relação com dois dos pontos que referes.
Quanto à RTP-Madeira, por força de só haver um canal ou não, vou continuar a chamar a atenção do tempo desmesurado que é dado ao Governo neste período eleitoral, seja ou não por causa de ser pública, esteja ou não o problema a montante, ou seja, nas próprias inaugurações (tema aliás do meu texto mais recente sobre estas eleições).
Abraço,
At 11:30 da manhã, Anónimo said…
A RTP/M já não tem remédio....infelizmenente, são os reflexos da mediocridade dos responsáveis políticos! Deixo uma reflexão: Porque é que não é o Conselho de Administração da RTP a propor ao Governo da República o nome para Director do Centro Regional da Madeira, e ao invés o nome é indicado pelo Governo Regional, para posterir aprovação do Conselho de Administração da RTP, e da Entidade Reguladora da Comunicação Social?
A regionalização dos Centros Regionais de Produção, Madeira e Açores já foi posta de lado, e isto poderá ser um sinal de alteração do paradigma editorial e noticioso...
A campanha eleitoral para as Eleições Regionais, apenas tem tido tratamento na RTP/M em estilço de "bloco de agenda de comícios", e que por acaso o tempo dedicado é inferior ao da restante actualidade regional. O curioso é que em tempo de pré-campanha (período sem regulamentação normativa), a RTP/M deu mais destaque às várias iniciativas, do que no período considerado!!!
Uma casa que não tem arrás, todos ralham e ninguém tem razão! São os nossos espelhos....!!!
Onde para o sr. director da RTP/M? Consta que está em Lisboa, e só volta dia 4 de Maio....
Bem Hajam!!
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