Filho do 25 de Abril

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quinta-feira, outubro 28, 2004

(215) Six Feet Under, Second Season


Six Feet Under Posted by Hello

A Série: A HBO revolucionou a forma de fazer séries nos Estados Unidos da América. E Six Feet Under é a prova cabal que é possível fazer televisão com qualidade. Quanto à segunda temporada era inevitável que a qualidade da série caísse um pouco mas cada episódio continua a anos luz em qualidade de todas as outras séries que são exibidas actualmente. Aqui há personagens tridimensionais, não bonecos maquilhados com lugares comuns e caricaturas exageradas da realidade.


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Ruth Fisher (Frances Conroy): Todas as mulheres desta série têm um ar ausente e esta não é excepção, o que não quer dizer que não esteja presente. E que presença! A busca desta mulher por um novo papel no mundo é emocionante. Só o facto de estar a tentar, independentemente da solidão, é um forte sinal que está viva no sentido menos literal da palavra (não está só a respirar).


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Nate Fisher (Peter Krause): Nesta temporada esta personagem vive um desafio intenso. A morte aperta o cerco e Nate é obrigado a lidar com ela. A ironia é que vive rodeado de morte e nem assim ela torna-se mais fácil, apenas mais natural.


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David Fisher (Michael C. Hall): Na primeira temporada tinha de lidar com a sua sexualidade, agora apenas tem os problemas que todos têm, ou seja, tenta ser feliz. Curiosa a serenidade que tem nesta temporada em oposição ao David completamente perdido da anterior temporada.


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Claire Fisher (Lauren Ambrose): A minha personagem favorita. É impossível descrever as suas expressões e formas de estar. Tem uma presença quase etérea com uma visão do mundo muito original. A forma como interage com a mediocridade e o embaraço fazem dela uma personagem única. Nesta temporada faz uma busca interior da sua vocação da forma peculiar que já nos habituou.


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Brenda Chenowith (Rachel Griffiths): Esta é a personagem mais difícil de descrever. Forte e insegura, meiga e distante, livre e dependente. O seu olhar tanto é um livro aberto como um sarcófago inviolável. As mulheres nesta série quebram tabús, são intensas e representam uma nova luz na forma como são encaradas na Televisão (e também no cinema).


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Nathaniel Fisher (Richard Jenkins): O morto que continua a exercer a sua influência. Aqui prova-se que há "vida" após a morte através da eterna influência na vida das pessoas que tocamos em vida, e a todas que estas também tocam. O único tipo de eternidade que conheço.

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4 Comments:

  • At 11:44 da tarde, Blogger Politikus said…

    Faz-me lembrar a série DALLAS... MAs é boa sem dúvidas.

     
  • At 12:25 da manhã, Blogger Ricardo said…

    A série é de facto excelente e não tem nada a ver com o Dallas... aliás, mesmo nada!

     
  • At 11:48 da manhã, Blogger Unknown said…

    Faço minhas as palavras do Micróbio... Onde?

     
  • At 7:18 da tarde, Blogger Ricardo said…

    A 2: emitiu há pouco tempo a terceira temporada. Actualmente, no mesmo canal, a primeira temporada está a ser retransmitida às 1:30 nos Sábados.

    O post que escrevi baseia-se na crítica ao DVD (versão inglesa comprado via amazon - ver link na barra da direita) da segunda temporada.

     

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