447. Sala de Cinema: In Good Company (2)
Esta é a fase em que eu fazia um resumo do episódio anterior (neste caso do post anterior) mas já não há tempo a perder...
O título deste filme esconde um trocadilho porque mistura as duas interpretações da palavra “Companhia”. E o filme é mesmo isso, isto é, um longo conjunto de subtilezas que misturam a comédia, o romance e o drama com bastante eficácia. O filme consegue ser divertido e cruel, romântico e pragmático, leve e complexo. Este conjunto de conceitos e emoções são muito difíceis de equilibrar mas o realizador consegue contar esta história “moral” (sim, está aqui presente uma crítica ao mundo globalizado e à precaridade do trabalho) com elegância e sem melodramatismo.
No fundo o filme consegue evitar um sem número de lugares comuns que iriam transformar esta comédia inteligente num filme perfeitamente banal. Mas, quase a chegar à meta, cai noutro sem número de lugares comuns. No fim o balanço é francamente positivo até porque o trio de actores faz a diferença.
O caro leitor deve estar a pensar neste momento se era só isto que eu queria partilhar com vocês. Eu acalmo os vossos espíritos para dizer que é raro ir ver uma comédia. E que é raro gostar de ver uma. E se eu explicar o que quero dizer com isto lá se vai a subtileza...
Síntese da Opinião: Para quem não esteve atento volte ao início do post anterior, se faz favor. Repito, tenho dias...
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