Filho do 25 de Abril

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sábado, novembro 19, 2005

629. Sala de Cinema: Flightplan




Realizador: Robert Schwentke
Elenco: Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Sean Bean

Não vou perder muito tempo a analisar este filme porque também há muito tempo não assistia a um filme com um argumento tão surreal. O principal motivo que me levou a comprar um bilhete para este filme era o de Jodie Foster ser uma garantia de qualidade mínima na escolha de papeis mas, apesar da sua representação estar a um nível aceitável, a tal qualidade mínima não se verificou.




Como em qualquer produção dum grande estúdio americano não há nada a apontar tecnicamente ao filme e não se pode dizer que o filme tenha sido absolutamente mau desde o seu início. O problema é que o argumento dá tantas cambalhotas inverosímeis que chegamos a um ponto em que já nem percebemos quais são as motivações das personagens. Há pormenores desde o início do filme que não são verosímeis mas para não ser radical fui negligenciando a sua importância. Mas a partir de certa altura as incongruências eram tão grandes que não consegui reconciliar-me com o filme. Como compreender que inúmeros serviços de terra colaboraram nesta conspiração a bordo? Que lógica há em que uma ameaça num avião seja gerida duma forma completamente diferente em cada novo acontecimento? Que lógica há na reacção dos passageiros durante e após a resolução do incidente? É melhor nem tentar analisar o que não respeita minimamente a inteligência do espectador.

Síntese da opinião: A evitar! Nem para os fanáticos da carreira de Jodie Foster...

1 Comments:

  • At 12:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Parece que não gostas-te. Eu queria ver se via o filme.

     

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