domingo, outubro 06, 2013
sexta-feira, outubro 04, 2013
domingo, julho 21, 2013
1200. O Presidente de Oz
Deve ser um sonho. Sim, sonhei que o Presidente da República anunciou um acto eleitoral para 2014 independentemente do acordo dos partidos da "troika". Hoje acordo com a mesma figura de Estado a dizer que nada muda. Após uma semana de acrescida instabilidade política, o Presidente vem dizer que apesar de tudo foi pedagógico. Haja paciência!
quinta-feira, julho 11, 2013
1199. À falta de uma palavra melhor escolho: circo
O Pedro e o Paulo ou o Paulo e o Pedro não fazem o circo sozinhos. Tem que haver sempre, para além do malabarista e do que cospe fogo, um que todos nós sabemos o que faz, mas que não podemos dizer para não ocupar o Ministério Público.
Isto de não promover a queda do Governo - que até compreendo - mas colocar-lhe uma validade de um ano independentemente do que fizer, com a obrigatoriedade do PS fazer parte, com uma figura independente a mediar o feitio dos meninos, nem o diabo se lembraria de sugerir.
O que vai resultar daqui já todos sabemos, por isso resta-me sentar - com uma dor na alma - e assistir ao circo.
segunda-feira, julho 08, 2013
1198. À falta de uma palavra melhor escolho: atónito
Vamos por partes. Portas sai com poderes executivos reforçados, mas com a credibilidade irremediavelmente afectada com o que todos perceberam ser uma luta de poder. Passos mostra ter sido capaz de evitar o (seu) mal pior (as eleições), mas sai claramente inferiorizado como líder uma vez que entrega ao CDS bem mais que o proporcional de 12% que este partido representa. Mas isto tudo foi um espectáculo de mau gosto de luta de poder em público e o que importa analisar é o efeito no nosso débil projecto de país.
O positivo do espectáculo que assistimos é que finalmente o CDS está a bordo do Governo e vai ter que responder pelos seus resultados. Por consequência temos um Governo mais unido e estável. A viragem do foco das Finanças para a Economia também parece positivo. Mas há também a sensação que estamos a começar de novo, sem a margem de manobra que o início de mandato oferece. Há ainda uma clarificação que assusta: o que se fez até agora terá continuidade limitada, o que com os indicadores actuais, parece (e é) o assumir de um falhanço. E como um Governo pode ser mobilizador com um líder fraco e um vice sem credibilidade? Com tanta falta de sentido de Estado só me resta continuar emigrado e, bem pior, com o que ganho num banco estrangeiro.
segunda-feira, julho 01, 2013
1197. "Swap" nas Finanças
A hora de fazer um balanço do legado de Vítor Gaspar ainda não chegou, até porque quero ser justo e fazê-lo de forma mais ponderada. Neste momento não me ocorre nada agradável mas um homem não deve viver de rancores. Ser substituído (ou alvo de um "swap") pela Secretária de Estado que foi uma das executantes dos contratos de risco que o Estado celebrou (e que tantas cabeças fez rolar) só mostra que devemos olhar para tudo isto com a mesma relatividade com que um burro olha para o palácio.
Não cai com Gastar a visão ideológica reinante que o poder executivo tem sobre o papel do Estado, mas por outro lado se estivessemos para colher frutos em breve também não me parece que acontecesse esta mudança. Dentro de momentos assistiremos a outra queda, caminhando com "passos" "seguro"(s) para mais um "swap" inútil, fazendo definhar cada vez mais o nosso projecto de país.
domingo, junho 23, 2013
1196. Edward Snowden (II)
Aske, Edvard Munch
Enquanto o nosso excelentíssimo Presidente da República insiste em ocupar os recursos (já por si escassos) do Ministério Público com as suas palhaçadas, o que só por si revela a sua dimensão política, Edward Snowden começou a sua fuga rumo (provavelmente) à Venezuela. Entristece-me. Por vários motivos. Passo a explicar.
1) Mais uma vez há uma completa indiferença em relação às liberdades individuais, sujeitando-as ao primado da segurança (o que também revela que os países preferem manter as suas relações diplomáticas inalteradas do que defender os seus próprios cidadãos); 2) Porque prova-se que os tribunais não são independentes do poder político porque também aplica-se o primado da segurança em detrimento da veracidade do que se denuncia (ou seja a acusação de traição prevalece sobre a investigação do conteúdo); 3) Porque são as democracias musculadas (como a Venezuela) que, pelos piores motivos, permitem a denúncia dos Estados que se intitulam de Direito.
Como disse, entristeço-me, e muito.
segunda-feira, junho 10, 2013
domingo, junho 09, 2013
sábado, junho 08, 2013
domingo, junho 02, 2013
sexta-feira, maio 24, 2013
1189. Palhaçada
Chamar o Presidente da República de palhaço e isso ser considerado um insulto é um insulto, isso sim, aos palhaços, que não devem de maneira alguma serem associados a algo pejorativo. O acto do visado enviar para análise da Procuradoria-Geral da República só pode ser, no sentido literal do termo, uma palhaçada, ou seja, dito ou acto próprio de palhaço ou uma cena ridícula e burlesca. E mais não digo porque parece que alguns defendem que usar a palavra palhaço na mesma frase que Presidente da República pode dar 3 anos de cadeia.
terça-feira, maio 21, 2013
1188. Escravos do Consumo - Parte II
A rever este texto, após ter consumido uns copos de vinho branco português. Sem qualquer tipo de peso na consciência (pelo menos hoje), bradando aos céus por ser um feliz consumidor.